BANCO DO BRASIL ASSINA CONSÓRCIO

O Banco do Brasil, responsável pelo gerenciamento do processo de reforma e modernização de aeroportos regionais administrados pela Infraero, assinou um contrato com o Consórcio Concremat-Themag. A empresa vai realizar estudos preliminares de cada terminal. O aeroporto de Juazeiro do Norte é o único do Ceará na lista inicial. As informações são da Secretaria da Aviação Civil (SAC), por meio da sua assessoria de imprensa.

Após esta fase, começa o processo de contratação das empresas que realizarão as obras. As melhorias fazem parte do Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, do Governo Federal. A previsão inicial é de um investimento de R$ 363 milhões.

Outros 28 aeroportos beneficiados ficam nos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A ordem do início de obras em cada aeroporto dependerá dos estudos de viabilidade.

Outros 240 administrados por estados ou municípios brasileiros também serão beneficiados pelo programa. O superintendente Estadual do Banco do Brasil, Eloi Medeiros Júnior, havia anunciado em 20 de agosto de 2013 outros equipamentos no Ceará que teriam intervenções: Aracati, Crateús, Iguatu, Jijoca de Jericoacoara, Quixadá e Sobral. Além disso, havia revelado que seria construído um novo aeroporto em Canindé e um em Itapipoca.

O secretário do Turismo do Ceará, Bismarck Maia, revelou que haverá uma reunião em Brasília com técnicos do Estado para retirar dúvidas sobre os dois aeroportos que serão erguidos. Além disso, ressaltou a urgência da ampliação em Juazeiro do Norte.

Reais necessidades
Num primeiro momento, o consórcio deverá avaliar as reais necessidades de cada aeroporto e sugerir quatro cenários. A SAC, coordenadora do programa, aprovará uma dessas opções e iniciará o estudo preliminar, que detalha a viabilidade técnica. A partir dessa avaliação, a construtora, que será escolhida por uma nova licitação, estará apta a iniciar as obras o mais rápido possível. “Passam por lá mais de 250 mil pessoas por ano. A área é totalmente inapropriada”.

fonte/OPovo