CHINA DIZ NÃO PODER CONFIRMAR SE IMAGENS DE 'DESTROÇOS' SÃO DE AVIÃO DESAPARECIDO
Imagem
mostrada em um vídeo da rede americana CNN mostra objetos identificados
no estreito de Málaca e que podem ser do avião desaparecido (Foto:
Reprodução/CNN)
O chefe da Aviação Civil da China
disse nesta quinta-feira (13, horário local) que não há nenhuma prova
de que os objetos que foram vistos no mar do Sul da China estão ligados à
aeronave da Malaysia Airlines. O avião sumiu no último sábado (8) com
239 pessoas a bordo e, nesta quarta-feira, imagens de satélite
localizaram 'três objetos suspeitos' flutuando, aumentando a expectativa
de que se tratava de destroços da aeronave.
"Os satélites chineses descobriram fumaça e objetos flutuantes, mas no
momento não podemos confirmar se isto está relacionado à aeronave
desaparecida", disse Li Jiaxiang a jornalistas durante uma reunião anual
do Parlamento da China.
Li disse também que não há evidências de que os militares da Malásia estaria escondendo informações sobre o voo desaparecido.
Aeronaves vietnamitas foram enviadas nesta quinta-feira (horário
local) para a área onde o satélite apontou os objetos para verificar de
que se tratavam.
Buscas continuam
Nesta quarta-feira (12), as equipes de buscas continuam a vasculhar as
águas de ambos os lados da península da Malásia, em meio à confusão de
informações e hipóteses sobre o que poderia ter ocorrido ao avião.
Passados mais de cinco dias do desaparecimento da aeronave, uma área de
milhares de quilômetros quadrados no mar já foi vasculhada, mas até
agora não há sinais do avião.
As autoridades responsáveis pelas investigações estão considerando
seriamente a possibilidade de que a aeronave pode ter alterado sua rota
em meio ao voo, mas o comandante da Força Aérea da Malásia negou relatos
de que os radares militares mostrariam o avião no outro lado da
península da Malásia.
Outra nova pista que está sob investigação é o relato de um funcionário
de uma plataforma de petróleo no Mar do Sul da China, que disse ter
visto um objeto em chamas no céu nas primeiras horas do sábado. As
autoridades afirmaram também que estão verificando os relatos de
familiares de passageiros que afirmam que seus celulares ainda estão
tocando quando contactados, o que indicaria que não foram destruídos e
estariam em área coberta por sinais de telefonia.
As operações foram ampliadas agora para o Mar de Andamão, a centenas de
quilômetros a noroeste do perímetro inicialmente estabelecido. "Sim,
acima de Sumatra se encontra o Mar de Andamão", disse à AFP o chefe da
Aviação Civil da Malásia, Azharuddin Abdul Rahman, respondendo a uma
pergunta sobre a ampliação da área de busca.
O Mar de Andamão é limitado ao norte pela ilha indonésia de Sumatra, e
ao leste e ao norte por Tailândia e Myanmar (antiga Birmânia).
A ampliação da área foi anunciada após a Força Aérea da Malásia
informar que o avião do voo MH370 mudou de rota antes de sumir com 239
pessoas a bordo, de acordo com leitura de radares.
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