BOEING DA MALAYSIA AIRLINES ENVIOU 'PULSOS' APÓS TER DESAPARECIDO, DIZEM FONTES
Satélites captaram fracos pulsos eletrônicos do voo 370 da Malaysia
Airlines, depois que o Boeing 777 desapareceu no sábado, mas os sinais
não dão nenhuma informação sobre o local para onde o jato estava se
dirigindo, e menos ainda sobre o que aconteceu com ele, disseram nesta
quinta-feira (13) duas fontes a par da investigação.
Mas os "silvos" indicam que os sistemas de solução de problemas de
manutenção da aeronave estavam ligados e prontos para se comunicar com
os satélites, o que mostra que o avião, com 239 pessoas a bordo, era
pelo menos capaz de estabelecer comunicação depois que perdeu o contato
com os controladores de tráfego aéreo da Malásia.
O sistema transmite os pulsos cerca de uma vez por hora, de acordo com
as fontes, que disseram que cinco ou seis foram captados. No entanto, os
silvos por si só não provam que o Boeing 777 estivesse no ar ou no
solo, disseram as fontes.
Uma busca internacional está em curso sobre uma vasta área no Golfo da
Tailândia, no Mar de Andaman e em ambos os lados da península de Malaia.
Os Estados Unidos, que enviaram navios e aviões, disseram que a área de
busca pode estar se expandindo para o Oceano Índico.
"É meu entendimento que, com base em novas informações, não
necessariamente conclusivas, mas novas informações, uma nova área de
pesquisa pode ser criada, no Oceano Índico", disse o porta-voz da Casa
Branca, Jay Carney, a repórteres em Washington.
Autoridades de defesa dos EUA declararam posteriormente à Reuters que o
destróier USS Kidd, da Marinha dos EUA, estava a caminho de Estreito de
Malaca, a oeste da península da Malásia, para continuar a busca do
jato, atendendo a um pedido do governo da Malásia. O Kidd estava
rastreando as áreas ao sul do Golfo da Tailândia, com o destróier USS
Pinckney.
Um funcionário da defesa dos EUA disse que uma aeronave P-3 Orion, da Marinha, já havia feito buscas no Estreito de Malaca.
As novas informações lançaram pouca luz sobre o mistério do
desaparecimento do Boeing 777 - se houve uma falha técnica, um sequestro
ou outro tipo de incidente a bordo depois de decolar de Kuala Lumpur a
caminho de Pequim.
Embora os sistemas de solução de problemas estivessem funcionando,
nenhuma conexão de dados foi aberta, porque as empresas envolvidas não
tinham assinado esse tipo de serviço do operador de satélites, disseram
as fontes.
A Boeing Co e a Rolls-Royce, que forneceu os motores Trent do avião, não quiseram comentar a informação.
fonte/G1
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