AVIÕES ABANDONADOS OCUPAM ESPAÇO E CAUSAM PREJUÍZOS AO SETOR AÉREO

Os sinais do tempo são evidentes. Lá estão aviões que viraram sucata. A maioria, de grande porte.
O avião há mais tempo parado no Aeroporto Internacional de Manaus é um modelo DC-8 que transportava somente cargas. Peças dele, inclusive, já estão desmontadas no chão. Uma fazia parte da turbina desta aeronave que deixou de voar em maio de 2004 para apenas ocupar espaço.

São aviões de empresas diferentes. A maior parte, por motivos financeiros, teve que suspender as operações de vôo. Praticamente todas as aeronaves fazem parte de processos judiciais.

"Essas aeronaves paradas, sucateadas dentro do aeroporto representam um grande prejuízo  porque normalmente ocupam áreas nobres que poderiam estar sendo destinadas à expansão dos aeroportos, como também ocupam, por exemplo, espaços e estacionamentos de aeronaves que poderiam ser destinadas a aeronaves em operação", diz Aldeci Lima, superintendente do Aeroporto Internacional de Manaus.

De acordo com um levantamento da Corregedoria Nacional de Justiça, 53 aviões estão sucateados em 11 aeroportos do país.

Em Campinas, o chamado "cemitério de aviões" tem quatro carcaças, além de um cargueiro que está sendo desmontado e deve ser retirado nas próximas semanas.

O consórcio que administra o aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, informou que os seis aviões parados no pátio pertencem às extintas companhias aéreas Transbrasil e Vasp. E que não podem ser removidos sem uma decisão da Justiça.

No Recife, os dois aviões fora de operação devem ser afundados no mar para fazer parte do parque estadual de mergulho.

A INFRAERO afirmou que não pode tomar qualquer medida em relação aos aviões, sem uma decisão da Justiça. Ainda de acordo com a Infraero, as aeronaves sucateadas não atrapalham a operação dos aeroportos.

fonte/G1/PE

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