INSTITUTO CHICO MENDES ENVIA TERCEIRO AVIÃO PARA COMBATER INCÊNDIO NO TAIM
A dificuldade em conter o incêndio na Estação Ecológica do Taim,
em chamas desde terça-feira, exigiu reforço aéreo. O Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal que
administra a área, enviará mais um avião, o terceiro, na tentativa de
combater o fogo que já consumiu cerca de 4 mil hectares da reserva.
A aeronave, apta a despejar 1,89 mil litros de água por voo, deve chegar ao Taim, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, por volta do meio-dia de domingo. Reforçará o trabalho já executado por outros dois aviões, que ganharão o auxílio de um helicóptero cedido pelo governo gaúcho, atendendo solicitação do ICMBio.
Diferentemente dos aviões, o helicóptero não deverá ser usado para lançar água, mas dará apoio logístico na operação. A aeronave gaúcha será usada no transporte de brigadistas e em voos de monitoramento da estação.
— Com o helicóptero saberemos com maior precisão a área atingida e como o fogo está se comportando — explica Paulo Carneiro, coordenador-geral de Proteção do ICMBio.
De Brasília, sede do instituto, Carneiro monitora a situação no Taim. Espera que o fogo esteja extinto, no máximo, até segunda-feira. O coordenador admite dificuldades na operação, causadas por deficiências na estrutura de combate a incêndios.
A demora na chegada do socorro aéreo, o que permitiu o avanço das chamas, é um exemplo. Acionados na quarta-feira, os aviões atuavam em outro incêndio na Bahia, chegando apenas na sexta ao Estado. Eram as únicas aeronaves disponíveis para o trabalho, que é terceirizado.
O ICMBio não dispõe de aviões capazes de lançar água. Contrata o serviço de uma empresa goiana chamada Americasul Aeroagrícola, vencedora da licitação realizada pelo próprio órgão federal em 2010. Quando acionada, a empresa tem até três dias para responder ao pedido e recebe por hora de voo.
Com o contrato, o instituto consegue manter três bases de combate a incêndio no país, uma na Bahia, uma no Mato Grosso e outra em Tocantins. Deveria existir uma quarta base no Paraná, porém as duas tentativas de licitar a serviço acabaram sem interessados.
— Até o momento essa licitação (com três bases) atendeu a demanda. Foi a primeira vez que tivemos dificuldades, pois existiram problemas logísticos no Taim — reconhece Carneiro.
Entre os problemas está o tamanho das pistas de pouso na região da estação. Um dos aviões enviados só começou a operar na manhã de sábado, pois as pistas disponíveis tinham dimensões reduzidas, problema que o ICMBio pretende corrigir assim que o atual incêndio for apagado.
— É preciso estudar caso a caso. Teremos de readequar as pistas de pouso e refazer a licitação dos aviões para a base do Paraná até novembro, quando começa o período crítico de incêndios no sul do Rio Grande do Sul — aponta Carneiro.
A aeronave, apta a despejar 1,89 mil litros de água por voo, deve chegar ao Taim, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, por volta do meio-dia de domingo. Reforçará o trabalho já executado por outros dois aviões, que ganharão o auxílio de um helicóptero cedido pelo governo gaúcho, atendendo solicitação do ICMBio.
Diferentemente dos aviões, o helicóptero não deverá ser usado para lançar água, mas dará apoio logístico na operação. A aeronave gaúcha será usada no transporte de brigadistas e em voos de monitoramento da estação.
— Com o helicóptero saberemos com maior precisão a área atingida e como o fogo está se comportando — explica Paulo Carneiro, coordenador-geral de Proteção do ICMBio.
De Brasília, sede do instituto, Carneiro monitora a situação no Taim. Espera que o fogo esteja extinto, no máximo, até segunda-feira. O coordenador admite dificuldades na operação, causadas por deficiências na estrutura de combate a incêndios.
A demora na chegada do socorro aéreo, o que permitiu o avanço das chamas, é um exemplo. Acionados na quarta-feira, os aviões atuavam em outro incêndio na Bahia, chegando apenas na sexta ao Estado. Eram as únicas aeronaves disponíveis para o trabalho, que é terceirizado.
O ICMBio não dispõe de aviões capazes de lançar água. Contrata o serviço de uma empresa goiana chamada Americasul Aeroagrícola, vencedora da licitação realizada pelo próprio órgão federal em 2010. Quando acionada, a empresa tem até três dias para responder ao pedido e recebe por hora de voo.
Com o contrato, o instituto consegue manter três bases de combate a incêndio no país, uma na Bahia, uma no Mato Grosso e outra em Tocantins. Deveria existir uma quarta base no Paraná, porém as duas tentativas de licitar a serviço acabaram sem interessados.
— Até o momento essa licitação (com três bases) atendeu a demanda. Foi a primeira vez que tivemos dificuldades, pois existiram problemas logísticos no Taim — reconhece Carneiro.
Entre os problemas está o tamanho das pistas de pouso na região da estação. Um dos aviões enviados só começou a operar na manhã de sábado, pois as pistas disponíveis tinham dimensões reduzidas, problema que o ICMBio pretende corrigir assim que o atual incêndio for apagado.
— É preciso estudar caso a caso. Teremos de readequar as pistas de pouso e refazer a licitação dos aviões para a base do Paraná até novembro, quando começa o período crítico de incêndios no sul do Rio Grande do Sul — aponta Carneiro.
fonte/ZeroHora
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