CAÇA F-35 PODE EXPLODIR SE FOR ATINGIDO POR RAIO
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Um relatório do Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirma que o
tanque de combustível do caça F-35, da fabricante Lockheed Martin, pode
explodir se for atingido por um raio. A divulgação dessa falha é um
grande revés para o projeto do jato considerado o mais sofisticado e
caro do mundo. O avião está em fase de testes e deve substituir os
tradicionais F-22 da Força Aérea americana, além de constituir a nova
geração de aeronaves de combate dos governos de outros países, como
Reino Unido, Itália e Israel. As informações são do jornal The Telegraph.
O documento do Pentágono também revelou que as tentativas de aumentar a
eficiência de combustível, reduzindo o peso, também tornaram o jato
mais vulneráveis a um ataque inimigo do que a geração de aeronaves que
ele deveria substituir. Com a descoberta, o F-35, também conhecido como
Lightning II, foi proibido de voar em tempestades durante a fase de
testes. O problema estaria em um dispositivo do tanque de combustível,
que regular os níveis de oxigênio, que precisará ser redesenhado.
No entanto, esse é apenas um de uma série de problemas verificados pelo
Pentágono no programa F-35. Uma falha de design do tanque de
combustível também impede o jato de descer rapidamente para baixas
altitudes. O relatório do Pentágono descreve ambos os fracassos como
"inaceitável para o combate ou treinamento de combate".
A Lockheed Martin, fabricante da aeronave, também descobriu uma série
de rachaduras nas aeronaves testadas. "Todas essas descobertas vão
exigir planos de mitigação e podem incluir peças redesenho e peso
adicional", acrescenta o relatório.
Em tese, o F-35 deverá ser capaz de voar para o espaço aéreo do
inimigo, atacá-lo e retornar com segurança, sem ser detectado pelos
radares. Mas o F-35 tem sido marcado por críticas desde sua criação, na
década de 1990. Nos Estados Unidos, o projeto ganhou notoriedade por ser
o mais caro já realizado pelo Pentágono. As estimativas sugerem que o
custo total da compra, operação e manutenção dos aviões nos próximos 30
anos será US$ 1 trilhão.
fonte/AFP/Terra/Foto/Divulgação
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