CENTRO EMPRESARIAL AEROESPACIAL ABRE VENDA DE LOTES EM CAÇAPAVA, SÃO PAULO

Centro empresarial. Foto: Thiago Leon
Centro empresarial. Foto: Thiago Leon


A partir do próximo dia 20 começam as vendas dos lotes do CEA (Centro Empresarial Aeroespacial) de Caçapava. O complexo vai abrigar atividades como manutenção, fabricação e montagem de aeronaves.

Pelo menos 115 empresas já reservaram uma área no centro. Uma delas é a Embraer. O diretor executivo da construtora Penido, responsável pelo empreendimento, Rogério Penido, não revelou detalhes mas disse que se trata de uma área extensa reservada pela fabricante.

Empresas espanholas, francesas e russas também reservaram um lugar.

O complexo é dividido em 334 lotes, que variam de 800m² a 30 mil m². O preço estimado de venda é de R$ 1.400 por m² para o terreno que fica ao lado da pista e de R$ 600 para o restante.

O CEA também reservou um espaço de 200 mil m² para escolas construirem unidades que disponibilizem cursos na área aeroespacial.

A negociação com Etep, Univap, Unitau e Anhanguera, todas com campi no Vale, já começou.
“O mercado carece pilotos, mecânicos de aviões e operadores de voos. E um dos problemas é que os poucos cursos dessa área são muito caros”, disse Penido.

O espaço ainda prevê a construção de hotel, centro de convenções e uma área comercial com lojas, restaurantes e bancos.


Projeto.
 Após oito anos da idealização do projeto, no último dia 20 começou a construção do CEA. A previsão é que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2014. Atualmente, o centro está em fase de terraplenagem. 

A construtora decidiu investir no CEA por ser um negócio pouco explorado no Brasil. “A ideia surgiu devido à falta de investimentos desse tipo. As empresas do setor trabalham muito espalhadas”, disse. 


O investimento é de R$ 168 milhões. Na fase de obras, o empreendimento deve gerar até 750 empregos diretos. Com as atividades em funcionamento, 20 mil postos de trabalhos vão ser ocupados. O CEA vai gerar R$ 168 milhões de impostos por ano a Caçapava.


A área total possui cerca de 2,4 milhões de m² e foi escolhida pela localização. O centro já foi aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).


“Fica de frente para a rodovia Carvalho Pinto e perto da Dutra. A escolha foi totalmente técnica”, disse Penido.


Pista
A pista do aeroporto terá 1.500 metros de comprimento e 25 de largura. Ela terá capacidade para operar aeronaves de médio porte e baixa densidade (até Boeing 737 vazio), de dia e à noite.

Meta é liberar voos comerciais
São José dos Campos

O Centro Empresarial Aeroespacial também aguarda um decreto presidencial que regulamenta a exploração comercial de aeroportos privados para a aviação comercial. Hoje, apenas os públicos podem vender passagens.
O decreto, que deve sair este ano, vai liberar os aeroportos privados para pouso e decolagem de jatos, aviões de pequeno porte e helicópteros.
O objetivo do governo é estimular a construção de aeroportos de aviação executiva para desafogar os públicos durante grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíada do Rio em 2016.
Com o decreto, o CEA espera receber empresas de táxi aéreo e servir como um apoio ao aeroporto de São José.
A comercialização de passagens aéreas é vista como uma saída para a baixa capacidade do aeroporto de São José. O projeto de ampliação ainda não saiu do papel.
A infraestrutura do aeroporto é compartilhada pela aviação civil, militar e pela Embraer, que testa seus aviões.



Vendas
A partir do dia 20 deste mês, começam as vendas dos lotes do CEA, que variam de 800 m² a 30 mil m²

Preço
O valor dos lotes será de R$ 1.400 ao lado da pista e de R$ 600 o restante. Empresas nacionais e internacionais já reservaram um espaço no CEA

Projeto
O complexo vai abrigar atividades como manutenção, fabricação e montagem de aeronaves. O investimento é de R$ 168 milhões

Conclusão

O centro deve ficar pronto no primeiro semestre de 2014. Serão gerados 20 mil empregos diretos e 30 mil indiretos.


fonte/OVale/foto/ThiagoLeon

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