CONTINUAM BUSCAS À AERONAVE DESAPARECIDA EM TERRAS YANOMANI
Continuam buscas à aeronave desaparecida
Foto: Ayslane Dantas
Paulo Rogério dos Santos tem 39 anos e voa para a terra Yanomami há mais de dez anos
ANDREZZA TRAJANO
A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não localizou sinais do avião Cessna 210 L, da empresa Paramazônia Táxi Aéreo, que desapareceu na tarde de terça-feira, 22, nas proximidades do rio Mucajaí, na terra indígena Yanomami.
A aeronave deixou professores na área indígena e sumiu após relatar pane, quando retornava para Boa Vista. Não há informações sobre o piloto Paulo Rogério dos Santos, 39, o único ocupante.
De acordo com a Aeronáutica, Santos informou por volta das 14h, a um piloto da TAM, que estava com problemas e faria um pouso de emergência próximo ao rio Mucajaí. O piloto da companhia aérea repassou as informações ao Salvaero de Manaus (AM), responsável pela operação de busca.
O resgate iniciou no mesmo dia, na região onde a aeronave emitiu o último sinal. Um helicóptero H-60 Black Hawk e um avião C-105 Amazonas (especializado em busca e salvamento) estão sendo empregados na busca. A região é de mata fechada, considerada de difícil acesso. Somadas, as buscas na terça e quarta-feira, encerraram com uma área de 3.385 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica vasculhados e 26h50 de voo das duas aeronaves.
Ontem as buscas foram novamente suspensas ao final do dia, sem que tenham sido localizados sinais da aeronave. A FAB não informou o total de área vasculhada nessa quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã de hoje.
O proprietário da Paramazônia, Arthur Barros, disse à Folha que ontem voltou à região em um helicóptero da empresa para auxiliar nas buscas, mas sem sucesso. Ele estava acompanhado do filho do piloto que está desaparecido.
EXÉRCITO – O comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva, coronel José Arnon Guerra, disse para a reportagem que tem um grupo especialista em busca na mata de sobreaviso, pronto para ajudar nas buscas ao piloto, se for requisitado pela FAB.
O metalúrgico Sérgio Santos, 38, irmão de Paulo Santos, mora em São Paulo e disse à Folha que toda a família está preocupada, porém esperançosa de que ele seja encontrado com vida. “Cheguei do trabalho à meia-noite e fiquei até as 4h [de ontem] na internet buscando informações”, disse.
Ele afirmou que seu irmão é um piloto experiente, que voa para a área Yanomami há mais de dez anos e há quatro anos trabalha na Paramazônia Táxi Aéreo. Santos é paulista de Santo André e tem três irmãos naquele Estado.
Ele acredita que Paulo tenha direcionado o avião para o rio Mucajaí, para ter mais condições de pouso. “Meu irmão tem bons conhecimentos, fez vários cursos de aviação, inclusive aqui em São Paulo. Certa vez em que esteve aqui fazendo cursos de aperfeiçoamento, eu o acompanhei em manobras de simulação de pouso de emergência e ele me disse que nesses casos procurava direcionar a aeronave para o rio, porque é o lugar mais fácil para pousar”, comentou.
Sérgio disse que seu irmão serviu na Aeronáutica e tem treinamentos em área de mata. “É a nossa esperança, esse é mais um passo que a gente se apega para acreditar que ele está bem”, informou.
Na internet, amigos do piloto Paulo Santos destacaram sua experiência no comando de aeronaves. Paulinho, como é conhecido, é querido por pilotos e outros profissionais da aviação e também por passageiros.
“Paulo é um comandante experiente, conhece a área que voa, foi instrutor de voo no Aeroclube de Roraima. Esperamos que esteja bem e que retorne logo ao nosso meio”, disse Jaime Gelfenstein.
“Voei muito com o Paulo Santos. Ele é um piloto experiente e desejo ao companheiro de profissão e à família que dê tudo certo, que volte logo ao nosso meio, que esteja bem e sem mais problemas”, declarou Amilton Viana.
A Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não localizou sinais do avião Cessna 210 L, da empresa Paramazônia Táxi Aéreo, que desapareceu na tarde de terça-feira, 22, nas proximidades do rio Mucajaí, na terra indígena Yanomami.
A aeronave deixou professores na área indígena e sumiu após relatar pane, quando retornava para Boa Vista. Não há informações sobre o piloto Paulo Rogério dos Santos, 39, o único ocupante.
De acordo com a Aeronáutica, Santos informou por volta das 14h, a um piloto da TAM, que estava com problemas e faria um pouso de emergência próximo ao rio Mucajaí. O piloto da companhia aérea repassou as informações ao Salvaero de Manaus (AM), responsável pela operação de busca.
O resgate iniciou no mesmo dia, na região onde a aeronave emitiu o último sinal. Um helicóptero H-60 Black Hawk e um avião C-105 Amazonas (especializado em busca e salvamento) estão sendo empregados na busca. A região é de mata fechada, considerada de difícil acesso. Somadas, as buscas na terça e quarta-feira, encerraram com uma área de 3.385 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica vasculhados e 26h50 de voo das duas aeronaves.
Ontem as buscas foram novamente suspensas ao final do dia, sem que tenham sido localizados sinais da aeronave. A FAB não informou o total de área vasculhada nessa quinta-feira. As buscas serão retomadas na manhã de hoje.
O proprietário da Paramazônia, Arthur Barros, disse à Folha que ontem voltou à região em um helicóptero da empresa para auxiliar nas buscas, mas sem sucesso. Ele estava acompanhado do filho do piloto que está desaparecido.
EXÉRCITO – O comandante do 7º Batalhão de Infantaria de Selva, coronel José Arnon Guerra, disse para a reportagem que tem um grupo especialista em busca na mata de sobreaviso, pronto para ajudar nas buscas ao piloto, se for requisitado pela FAB.
Família acredita na experiência de Sérgio Santos como piloto
O metalúrgico Sérgio Santos, 38, irmão de Paulo Santos, mora em São Paulo e disse à Folha que toda a família está preocupada, porém esperançosa de que ele seja encontrado com vida. “Cheguei do trabalho à meia-noite e fiquei até as 4h [de ontem] na internet buscando informações”, disse.
Ele afirmou que seu irmão é um piloto experiente, que voa para a área Yanomami há mais de dez anos e há quatro anos trabalha na Paramazônia Táxi Aéreo. Santos é paulista de Santo André e tem três irmãos naquele Estado.
Ele acredita que Paulo tenha direcionado o avião para o rio Mucajaí, para ter mais condições de pouso. “Meu irmão tem bons conhecimentos, fez vários cursos de aviação, inclusive aqui em São Paulo. Certa vez em que esteve aqui fazendo cursos de aperfeiçoamento, eu o acompanhei em manobras de simulação de pouso de emergência e ele me disse que nesses casos procurava direcionar a aeronave para o rio, porque é o lugar mais fácil para pousar”, comentou.
Sérgio disse que seu irmão serviu na Aeronáutica e tem treinamentos em área de mata. “É a nossa esperança, esse é mais um passo que a gente se apega para acreditar que ele está bem”, informou.
Na internet, amigos do piloto Paulo Santos destacaram sua experiência no comando de aeronaves. Paulinho, como é conhecido, é querido por pilotos e outros profissionais da aviação e também por passageiros.
“Paulo é um comandante experiente, conhece a área que voa, foi instrutor de voo no Aeroclube de Roraima. Esperamos que esteja bem e que retorne logo ao nosso meio”, disse Jaime Gelfenstein.
“Voei muito com o Paulo Santos. Ele é um piloto experiente e desejo ao companheiro de profissão e à família que dê tudo certo, que volte logo ao nosso meio, que esteja bem e sem mais problemas”, declarou Amilton Viana.
fonte/foto/FolhaBoaVista
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