AUSTRÁLIA VOLTA A CANCELAR VOOS APÓS CHEGADA DE CINZAS DO VULCÃO CHILENO
Milhares de passageiros foram afetados também na Nova Zelândia
A chegada da nuvem de cinzas produzida pela erupção do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle chegou à Austrália neste domingo (12), deixando em terra milhares de viajantes afetados pelo cancelamento de voos na região.
As companhias aéreas australianas Qantas e Jetstar anunciaram neste domingo a suspensão temporária dos voos entre Melbourne e a ilha da Tasmânia, assim como os de conexão entre Sydney e Gold Coast.
Além disso, as duas companhias cancelaram os voos da Austrália à Nova Zelândia e vice-versa, enquanto a Jetstar precisou em comunicado que a medida também vale para seus voos internos na Nova Zelândia e aqueles com destino a Fiji, no Pacífico.
A nuvem de cinzas do vulcão Puyehue-Cordón Caulle foi arrastada pelos fortes ventos ao longo de 9.400 km até estes dois países oceânicos.
Segundo disse à imprensa a porta-voz da companhia aérea, Olivia Wirth, “por enquanto, há 1.500 passageiros da Qantas afetados por estes cancelamentos”.
Já as companhias Air New Zealand e Virgin Australia indicaram que mantinham inalterada a programação de seus voos regionais, embora desde o sábado (11) os aviões das duas linhas tenham instruções de voar a menor altitude para evitar as cinzas.
Segundo o Observatório da Cinza Vulcânica, as nuvens estão situadas na Ilha do Sul da Nova Zelândia e se deslocavam rumo ao norte do país. O porta-voz da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia, Bill Sommer, assinalou neste sábado que os aviões terão que variar sua altitude de voo para evitar as cinzas.
Sommer explicou que a previsão é que as cinzas se situem entre 20 mil e 30 mil pés de altura, o nível de voo da maior parte da aviação civil, e afete durante vários dias o tráfego aéreo na Ilha do Sul, assim como as rotas ligando a cidade de Christchurch à Austrália e à América do Sul.
O complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, situado no sul do Chile, entrou em erupção há uma semana e a nuvem de cinzas expelida afetou o tráfego aéreo no Brasil, Chile, Argentina e Uruguai.
FONTE/efe/r7
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