ATUALIZADO - ACIDENTE COM HELICÓPTERO DO CANTOR MARRONE
Um helicóptero modelo AS-350 Esquilo, matrícula PT HMU, que transportava o cantor sertanejo José Roberto Ferreira, o Marrone, da dupla Bruno & Marrone, caiu ontem, por volta de 14h50, no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, em Rio Preto, e deixou dois feridos graves.
O cantor sofreu ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital de Base. A aeronave, que vinha de Curitiba e parou em Rio Preto para reabastecer, apresentou pane no motor pouco depois de decolar, às 14 horas, do aeroporto Eribelto Manoel Reino.
Segundo informações do Centro de Operações do Aeroporto de Rio Preto, o helicóptero seguia para Goiânia. Porém, a assessora de imprensa da dupla, Silvia Colmenero, disse que Marrone seguia para São Paulo.
Junto com o cantor estava o primo e secretário Jardel Alves Borges Bezerra, além do piloto rio-pretense Almir Carlos Ferreira. Borges teve traumatismo craniano, fratura nos dois braços e no quadril, além de lesão abdominal. Na noite de ontem, foi submetido à cirurgia e transferido para a UTI do HB, onde permanece com risco de morte.
Segundo informações do Centro de Operações do Aeroporto de Rio Preto, o helicóptero seguia para Goiânia. Porém, a assessora de imprensa da dupla, Silvia Colmenero, disse que Marrone seguia para São Paulo.
Junto com o cantor estava o primo e secretário Jardel Alves Borges Bezerra, além do piloto rio-pretense Almir Carlos Ferreira. Borges teve traumatismo craniano, fratura nos dois braços e no quadril, além de lesão abdominal. Na noite de ontem, foi submetido à cirurgia e transferido para a UTI do HB, onde permanece com risco de morte.
Já Ferreira, teve o pé esquerdo decepado com a queda e foi submetido à cirurgia na Santa Casa,de Rio Preto. Segundo a equipe médica, não foi possível o reimplante.
O piloto tentou fazer um pouso de emergência, raspou a cauda no para-raios de uma caixa d’água, bateu em uma árvore de aproximadamente 14 metros, e caiu de bico após derrubar parte de um alambrado de dois metros de altura. Por pouco a aeronave não bateu na fiação elétrica. “Considerando que o motor deu pane, era a única alternativa que o piloto tinha. A aeronave estava com o tanque cheio e o desastre poderia ter sido pior”, disse o major Paulo Cesar Berto, comandante do 13º Grupamento do Corpo de Bombeiros.
Logo após ser informada sobre o acidente, a Polícia Militar utilizou o helicóptero Águia 2 para localizar a aeronave. “Recebemos a informação e viemos para prestar os primeiros-socorros. Utilizamos o Águia porque não sabíamos o local exato da queda”, disse o capitão Marcus Baracho de Sousa, piloto do agrupamento aéreo.
A PM e os Bombeiros isolaram a área e aplicaram material antichamas na aeronave para evitar incêndio. “O tanque está cheio, por isso tivemos de isolar todo o local do acidente. Também é necessário preservar a área para perícia”, afirma o major Paulo Cesar Berto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de São Paulo, investiga as causas. Testemunhas que trabalham dentro do recinto disseram que logo após a queda o cantor correu temendo uma explosão. Já o primo e o piloto se arrastaram para fora do helicóptero.
O piloto tentou fazer um pouso de emergência, raspou a cauda no para-raios de uma caixa d’água, bateu em uma árvore de aproximadamente 14 metros, e caiu de bico após derrubar parte de um alambrado de dois metros de altura. Por pouco a aeronave não bateu na fiação elétrica. “Considerando que o motor deu pane, era a única alternativa que o piloto tinha. A aeronave estava com o tanque cheio e o desastre poderia ter sido pior”, disse o major Paulo Cesar Berto, comandante do 13º Grupamento do Corpo de Bombeiros.
Logo após ser informada sobre o acidente, a Polícia Militar utilizou o helicóptero Águia 2 para localizar a aeronave. “Recebemos a informação e viemos para prestar os primeiros-socorros. Utilizamos o Águia porque não sabíamos o local exato da queda”, disse o capitão Marcus Baracho de Sousa, piloto do agrupamento aéreo.
A PM e os Bombeiros isolaram a área e aplicaram material antichamas na aeronave para evitar incêndio. “O tanque está cheio, por isso tivemos de isolar todo o local do acidente. Também é necessário preservar a área para perícia”, afirma o major Paulo Cesar Berto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de São Paulo, investiga as causas. Testemunhas que trabalham dentro do recinto disseram que logo após a queda o cantor correu temendo uma explosão. Já o primo e o piloto se arrastaram para fora do helicóptero.
Saúde
Marrone passou por exames no HB, que não apontaram ferimentos graves. Ele foi para o quarto com escoriações leves, mas foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Do lado de fora, a polícia enviou três viaturas para evitar aglomerações de fãs. Produtores sertanejos da cidade estiveram na tarde de ontem no HB para tentar notícias e aguardavam a chegada da assessora de imprensa da dupla.
A pedido dos familiares, o hospital não informou o estado de saúde de Bezerra. O próximo show da dupla está agendado para a próxima quinta-feira, no Vila Country, em São Paulo. A assessoria de imprensa da dupla informou que ainda não foi decidido se a apresentação será cancelada.
VOO RASANTE
O helicóptero que caiu ontem com o cantor Marrone fez um rasante para sair de área habitada. Raspou com a cauda no para-raios de uma caixa-d’água, bateu em uma árvore e em um alambrado e passou a cerca de 50 metros do carro dirigido pela assistente social Patrícia da Silva Araújo, 34 anos, perto do Recinto de Exposições de Rio Preto. Ela assistiu à queda, no interior do recinto, e foi a primeira pessoa a chegar ao local do acidente.
“Ele (o aparelho) passou muito baixo e com muita velocidade. Notei que estava descontrolado e não era manobra normal de voo”, disse a testemunha. Patrícia - que estava com o filho Vinicíus Araújo de Moraes, 10, e a mãe Maria Araújo, 58 -, parou o carro e fez fotos e vídeos do helicóptero já destruído no chão. Até então, ela não havia identificado o cantor Marrone entre os passageiros.
Foi o garoto quem pegou o celular da mãe e filmou o cenário do pânico - o helicóptero parcialmente destruído e as primeiras ações da equipe de resgate. “Os três saíram se arrastando. Um deles estava sem a perna do joelho para baixo. O outro se deitou ao lado do helicóptero e ele (Marrone) conseguiu se levantar”, disse Patrícia.
“Ele (o aparelho) passou muito baixo e com muita velocidade. Notei que estava descontrolado e não era manobra normal de voo”, disse a testemunha. Patrícia - que estava com o filho Vinicíus Araújo de Moraes, 10, e a mãe Maria Araújo, 58 -, parou o carro e fez fotos e vídeos do helicóptero já destruído no chão. Até então, ela não havia identificado o cantor Marrone entre os passageiros.
Foi o garoto quem pegou o celular da mãe e filmou o cenário do pânico - o helicóptero parcialmente destruído e as primeiras ações da equipe de resgate. “Os três saíram se arrastando. Um deles estava sem a perna do joelho para baixo. O outro se deitou ao lado do helicóptero e ele (Marrone) conseguiu se levantar”, disse Patrícia.
Segundo ela, apesar da amputação do pé, o piloto agiu heroicamente ao voltar para o interior da aeronave para desligar o motor - que após a queda permaneceu acelerado. “Saía fumaça e fiquei com medo de explodir. Mesmo sem o pé o piloto se arrastou de volta à cabine e desligou.” Ao se aproximar do local, ela conversou com Marrone - que sangrava pela boca - e ofereceu socorro.
“Perguntei se queria ir para um hospital. Ele gesticulou que sim, mas estava apavorado e demonstrava preocupação com os outros feridos”. A aposentada Maria Araújo - mãe de Patrícia - se desesperou com a cena do piloto com a perna cortada. Fã da dupla Bruno & Marrone, ela também se emocionou. “Foi horrível, nunca presenciei algo parecido e estou muito triste pelo que aconteceu com todos”, disse.
“Perguntei se queria ir para um hospital. Ele gesticulou que sim, mas estava apavorado e demonstrava preocupação com os outros feridos”. A aposentada Maria Araújo - mãe de Patrícia - se desesperou com a cena do piloto com a perna cortada. Fã da dupla Bruno & Marrone, ela também se emocionou. “Foi horrível, nunca presenciei algo parecido e estou muito triste pelo que aconteceu com todos”, disse.
Dores
A secretária Priscila Rita, 16 anos, que trabalha dentro do recinto, também conversou com o cantor logo após a queda. “Não acreditei que era ele quando o vi sentado ao lado da aeronave. Marrone me falou que estava com dor na cabeça e no corpo.” Outro que viu o acidente de perto foi o mecânico Márcio Moreno, 48 anos, enquanto trabalhava no telhado de uma empresa em frente ao local da queda. “Vi que o helicóptero foi perdendo altura e o motor parou e liguei para os bombeiros”, conta.
Enquanto o socorro não chegava, o técnico em eletrônica Ricardo Vinicius de Oliveira, 33 anos, ajudou no resgate das vítimas. “Quando passei na rua e vi o que tinha acontecido corri para lá imediatamente para ajudar.
fonte/foto/DiarioWeb
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