CAÇAS XAVANTES NO NAUFRAGADOS NO CEARÁ


São pelo menos 07 os caças xavante da Força Aérea Brasileira naufragados nos mares cearenses. Isso contando apenas os citados em jornais entre 1976 e 2000. As histórias são as mais diversas desde aeronaves se despedaçando no ar a colisão entre dois caças. Não sou um profundo conhecedor de engenharia aeronautica mas esses números assustam, isso excluindo os acidentes com aeronaves que caíram em terra firme e uma informação não confirmada sobre um oitavo em 1974.


O Avião Xavante EMB 326 AT-26 fora encomendado pela FAB a Embraer sendo entregue em 1971. Serviram à nosso país por 39 anos sendo desativados em dezembro de 2010. Também foram vendidos à outras naçòes como Itália, Austrália e África do Sul. Possui cerca de 10m x 10m de envergadura
Tripulação homenageada
por resgate a piloto
(Jornal Opovo)

        
A seguir registros de sinistros ocorridos entre 1976 e 2000.
12/08/1976 - AT-26 FAB 4559 - Desaparecido durante instrução local em Fortaleza. 2o Ten Sebastião Marcondes Moraes Vianna.
23/11/1985 - AT-26 FAB - 1o Ten Mendes Correa, 24 anos salvo por uma equipe de táxi aéreo que prestou socorro. 15 milhas do litoral do Morro Branco.
31/10/1990 - AT-26 FAB - 30 milhas do litoral de Aquiraz.
12/03/1991 - AT-26 FAB 4549 e FAB 4589 - Os dois caças colidiram no litoral da praia da Caponga em Cascavél.
28/04/1992 - AT-26 FAB 4618 - Desparecido entre as Praias de Cumbuco e Paracuru a 10km da costa. Piloto desaparecido. 
Área de buscaa do AT-26 4618
O piloto nunca foi encontrado
(Jornal Opovo)
05/07/2000 - AT-26 FAB 4626 - Cerca de 15km da Praia do Pecém. Um dos pilotos não foi encontrado. A asa da aeronave pode ter se soltado durante o vôo.
Muitos desses aviões e seus pilotos permanecem escondidos sob o manto azul. Estão à espera de pesquisas e estudos para que possam ser encontrados e as devidas homenagens prestadas aos seus pilotos e vítimas. No entanto, considerando baixa expectativa de retorno financeiro, a omissão das autoridades quanto à pesquisa de nosso patrimônio submerso e a dificuldade burocrática para permissão para pesquisas subaquáticas - atividade extremamente dispendiosa - uma grande parte de nossa história marítima permanecerá desaparecida no mar.



fonte/foto/MarDoCeara/OPovo/DiarioDoNordeste

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