TAM REVISA PLANO E ENCOMENDA 34 NOVAS AERONAVES


SÃO PAULO - A companhia aérea TAM divulgou hoje uma revisão em seu plano de frota para atender o crescimento do mercado esperado para os próximos 20 anos. A empresa informou que prevê chegar no fim de 2015 com 182 aviões em operação, mas não detalhou qual será o volume para os anos seguintes. No fim de 2010, a empresa tinha uma frota de 151 aeronaves. Em 2011, este número subirá para 156 aviões.
A empresa informou ainda que, confiante no mercado de aviação, encomendou 34 novas aeronaves (32 Airbus da família A320) e dois Boeings 777-300ER, um investimento com valor de lista de US$ 3,2 bilhões.

Despesas
No balanço divulgado na manhã de hoje, a TAM informou que as despesas operacionais cresceram 25,1% no quarto trimestre de 2010, para R$ 3,006 bilhões, ante igual período do ano passado. A empresa explicou que o aumento se deve principalmente ao aumento nas despesas com combustíveis, pessoal e manutenção e reparos. Na mesma base de comparação, o CASK (custo por assento-quilômetro) aumentou 9,9%, atingindo R$ 0,158. Já o CASK excluindo as despesas com combustível aumentou 8,5%, somando R$ 0,109.

As despesas com combustíveis, especificamente, aumentaram 28,9%, para R$ 934,3 milhões no quarto trimestre de 2010, principalmente pelo aumento de 12,7% no preço médio por litro, que reflete a alta de 12% no preço do petróleo WTI médio do trimestre ante o mesmo período do ano anterior. Também houve aumento de 14,3% no volume consumido, devido ao aumento de 13,2% na quantidade de horas voadas e de 1,9 ponto porcentual das taxas de ocupação das aeronaves, o que aumenta o peso transportado.

A empresa destaca, no entanto, que o aumento foi parcialmente compensado pelo crescimento da etapa média (período de voo) em 4,4% e pela apreciação do real em relação ao dólar em 2,4% na média do mesmo período. A TAM ressalta que criou em novembro de 2010 um comitê de "Fuel Conservation". 

Trata-se de um comitê multidisciplinar que tem a função de identificar, propor, implantar, mensurar e manter ações que tragam benefícios em relação ao consumo de combustível, reduzindo os custos e as emissões de gases do efeito estufa.

fonte/AgEstado

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