AVIBRAS DEMITE 50 NO VALE DO PARAÍBA, SÃO PAULO
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Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa dá indícios de que ainda não recuperou totalmente sua saúde financeira, que vem apresentando problemas desde 2009 devido à falta de produção e vendas de equipamentos militares.
Para o sindicato, o corte pode ser apenas o primeiro de uma série de desligamentos que chegariam até 400 dispensas (25% do total de empregados atualmente).
Contrato. Segundo Ademir Tavares da Paixão, diretor da entidade, dificuldades na assinatura do programa Astros 2020, parceria com o Ministério da Defesa para a produção de novos lançadores de mísseis, estariam emperrando a produtividade da empresa.
“Nós fomos surpreendidos com isso. A Avibras tomou uma decisão unilateral e por isso amanhã (hoje) vamos realizar assembleia para votar por uma greve. Queremos nos reunir com a diretoria para saber o que deverá acontecer a partir de agora”, afirmou Paixão.
Os funcionários da planta de Jacareí participarão de votação às 5h, na entrada do primeiro turno, e os empregados de São José dos Campos realizarão assembleia às 7h.
Um novo veículo lançador de mísseis para o Comando do Exército, o Astros 2020, firmaria o quadro de funcionários atual e geraria 600 empregos.
Além disso, Hassuani disse que um empréstimo de R$ 20 milhões sanaria as contas da empresa até a liberação do novo programa.
A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que pediu agilidade na negociação.
Outro lado. Ninguém da Avibras foi encontrado para comentar o assunto ontem. Já o Ministério da Defesa informou que não se pronunciaria.
A Avibras Aeroespacial anunciou ontem a demissão de 50 trabalhadores de suas três unidades industriais (duas em São José dos Campos e outra em Jacareí).
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa dá indícios de que ainda não recuperou totalmente sua saúde financeira, que vem apresentando problemas desde 2009 devido à falta de produção e vendas de equipamentos militares.
Para o sindicato, o corte pode ser apenas o primeiro de uma série de desligamentos que chegariam até 400 dispensas (25% do total de empregados atualmente).
Contrato. Segundo Ademir Tavares da Paixão, diretor da entidade, dificuldades na assinatura do programa Astros 2020, parceria com o Ministério da Defesa para a produção de novos lançadores de mísseis, estariam emperrando a produtividade da empresa.
“Nós fomos surpreendidos com isso. A Avibras tomou uma decisão unilateral e por isso amanhã (hoje) vamos realizar assembleia para votar por uma greve. Queremos nos reunir com a diretoria para saber o que deverá acontecer a partir de agora”, afirmou Paixão.
Os funcionários da planta de Jacareí participarão de votação às 5h, na entrada do primeiro turno, e os empregados de São José dos Campos realizarão assembleia às 7h.
Astros.Um contrato de cerca de R$ 1,2 bilhão, que está em discussão com o governo federal desde o ano passado, salvaria as contas da Avibras.
Um novo veículo lançador de mísseis para o Comando do Exército, o Astros 2020, firmaria o quadro de funcionários atual e geraria 600 empregos.
Em outubro passado, o presidente da Avibras, Sami Hassuani, afirmou que as negociações seriam concluídas até dezembro de 2010, o que não aconteceu.
Além disso, Hassuani disse que um empréstimo de R$ 20 milhões sanaria as contas da empresa até a liberação do novo programa.
A informação foi confirmada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que pediu agilidade na negociação.
Recuperação.Em dezembro passado, a Avibras encerrou o processo de recuperação judicial (espécie de concordata) que havia iniciado em 2009, para sanar dívidas estimadas em R$ 500 milhões. O feito ocorreu em menos de dois anos, algo raro para este tipo de caso, segundo a Justiça.
Outro lado. Ninguém da Avibras foi encontrado para comentar o assunto ontem. Já o Ministério da Defesa informou que não se pronunciaria.
fonte/OVale
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