GOL FECHA COMPRA DE MAIS 30 AVIÕES DA BOEING POR US$ 2,7 BI

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, anunciou nesta sexta-feira um novo contrato com a fabricante americana de aeronaves Boeing para a compra de outros 30 aviões do modelo 737-800. Durante conferência para comentar os resultados obtidos pela companhia no terceiro trimestre, o executivo disse que o pedido foi fechado nesta semana e está avaliado em US$ 2,7 bilhões.Além do mais novo contrato, a empresa brasileira ainda tem 104 pedidos firmes de aeronaves e outras 40 opções de compra, todos com a empresa americana. Segundo Constantino, os contratos são válidos até 2017 e a estratégia da Gol é manter a frota da empresa renovada. "Temos dado estímulo à políticas de preço, redução dos nossos custos de assento por km e tentado renovar a frota continuamente", disse

 

.Além da expansão na frota, o presidente da Gol também afirmou que a empresa ganhará novos copilotos e pilotos com a chegada da temporada de férias. Segundo Constantino, assim que os 147 copilotos atualmente em período de formação estiverem prontos, a empresa promoverá o mesmo número de copilotos da empresa a comandantes. "A situação está absolutamente normalizada. Não vemos nenhum problema para o período de férias", comentou sobre possíveis transtornos com os aumentos no número de passageiros no final do ano. Atualmente a empresa realiza cerca de 870 voos diários.

 

O presidente da companhia aérea admitiu haver "negociações bastante avançadas" com uma rede de lojas de departamento para a venda de passagens, mas preferiu não identificá-la. Além da nova parceira, a própria Gol deverá ter, a partir de janeiro do próximo ano, três novas lojas na Grande São Paulo. A quarta unidade no Estado é uma loja localizada no Largo Treze de Maio que passa por reformas

 

.Resultado
A companhia aérea anunciou nesta sexta que encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 110 milhões, um crescimento de 41,2% sobre igual período de 2009. Segundo a aérea, o resultado foi apoiado em crescimento na demanda de 23,3%, valorização do real sobre o dólar e queda nos custos com arrendamentos de aeronaves. 

 

fonte/Terra