DESTROÇOS ACHADOS EM SÃO PAULO PODEM SER DE HELICÓPTERO DESAPARECIDO

O Centro de Coordenação de Salvamento (Salvaero) de Curitiba (PR) informou, por volta das 11h deste sábado, que uma aeronave avistou destroços que podem ser do helicóptero desaparecido desde a manhã de sexta-feira, quando decolou de Peruíbe, no litoral de São Paulo, com duas pessoas a bordo, em direção ao aeroporto Campo de Marte, na capital paulista.
Segundo o Salvaero, um pedaço da cauda e a cabine de um helicóptero foram encontrados a cerca de 20 km do município de Itanhaém, na Baixada Santista. Às 13h, um helicóptero do Salvaero estava no local para identificar os destroços. A Aeronáutica ainda não conseguiu entrar em contato com a equipe de buscas para confirmar se as peças localizadas nesta manhã são de fato do aparelho que sumiu.
Uma aeronave SC 105 Amazonas, pertencente ao 2°/10º Grupo de Aviação da Força Aérea, sobrevoava a região desde as 8h30, segundo o Centro de Comunicações da Aeronáutica. A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) informou que o helicóptero modelo Robinson R44 prefixo PT-YON tem capacidade para até três pessoas e está com a manutenção regularizada.
De acordo com o presidente do Ilha Clube Aerodesportivo de Peruíbe (ICA), Paulo Ortega, a o helicóptero pertence à escola de pilotagem Brava. Estariam a bordo da aeronave, segundo Ortega, um piloto de cerca de 30 anos e um homem de 55 anos, que seria pai do dono da empresa.
"Eles marcaram um encontro na pista com outro helicóptero, que vinha de Joinville (SC). O helicóptero (desaparecido) pousou às 10h45 e decolou logo em seguida, às 11h", disse Ortega. Segundo o presidente do aeroclube, a rapidez do encontro pode ter sido o motivo pelo qual o piloto deixou de fazer a notificação oficial de decolagem, procedimento padrão da aviação.
Mau tempo
Ortega disse que voou na manhã em que o helicóptero da Brava desapareceu. Segundo ele, a aeronave desaparecida pode ter enfrentado mau tempo na rota rumo à capital. "Nesse horário eu também estava voando pelo litoral, onde havia condição boa para voo. Mas quem tinha que ir para São Paulo, as condições de visibilidade estavam muito ruins na região da Serra, por causa da neblina", afirmou.




fonte/Terra
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