MODELO DE HELICÓPTERO QUE CAIU NO HOSPITAL EM MATO GROSSO DO SUL ERA USADO NO VIETNÃ
O helicóptero Bell H-1H da Força Aérea Brasileira que caiu ontem (5) a tarde no pátio do HR (Hospital Regional) estava em operação no Esquadrão Pelicano, sediado em Campo Grande, desde meados dos anos 90.
Conhecido como “Sapão”, o helicóptero atua nas operações de resgate e salvamento da Força Aérea desde a década de 60. O governo brasileiro comprou 68 “sapões” entre 1967 e 1997, quase todos utilizados pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1963-1975).
Hoje, há 44 aeronaves em uso, principalmente na Amazônia. O esquadrão Pelicano, possui 6 aeronaves, que fazem operações de resgate terrestre, fluvial e marítimo e levam socorro e mantimento a comunidades isoladas.
Quando estão com pouca carga são capazes de transportar até dez pessoas. O UH-1H deixou de ser fabricado em 1978.
Apesar de estar em operação há muito tempo, o helicóptero tem constantes manutenções, porém, está com sua vida útil quase no fim.
Até 1989, quando o Exército Brasileiro montou sua frota própria, os helicópteros da Aeronáutica serviram para o transporte das tropas terrestres. Nos anos 90 cogitou-se de desativar a frota, mas temendo perder pilotos, a Aeronáutica decidiu mantê-la.
Em 2003, o comando da Aeronáutica tentou contratar a empresa americana Bell Helicopters para fazer a modernização da frota de helicópteros, mas sem pesquisar preços, o que levou a CGU (Controladoria Geral da União) a investigar a licitação, que acabou sendo suspensa. Em 2008, a Vector Aerospace, empresa do Canadá, assinou contrato para oferecer suporte aos helicópteros.
A perícia, feita pela FAB, para definir as causas do acidente ocorrido hoje a tarde levará cerca de 30 dias para ficar pronta e será feita a partir da analise dos equipamentos, já que o helicóptero não possui caixa-preta. Fontes militares dizem que a causa mais provável seria uma falha mecânica.
Acidentes
Nos últimos oito anos, aviões e helicópteros da FAB estiveram envolvidos em pelo menos sete acidentes. O mais recente envolvendo um helicóptero H-1H foi em novembro de 2008, quando três militares morreram e outros três ficaram feridos, na cidade de Icapuí, no interior do Ceará.
A aeronave modelo H-IH fazia a rota entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza e teria tentado um pouso forçado em um campo de futebol na periferia da cidade. Um incêndio acabou matando os três militares.
Em 2005, dois militares morreram devido a queda de um helicóptero, também do Esquadrão Pelicano. O acidente ocorreu durante uma missão de treinamento realizada nas proximidades da pista de pouso da Base Aérea de Campo Grande.
fonte/Pantanal News
Conhecido como “Sapão”, o helicóptero atua nas operações de resgate e salvamento da Força Aérea desde a década de 60. O governo brasileiro comprou 68 “sapões” entre 1967 e 1997, quase todos utilizados pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1963-1975).
Hoje, há 44 aeronaves em uso, principalmente na Amazônia. O esquadrão Pelicano, possui 6 aeronaves, que fazem operações de resgate terrestre, fluvial e marítimo e levam socorro e mantimento a comunidades isoladas.
Quando estão com pouca carga são capazes de transportar até dez pessoas. O UH-1H deixou de ser fabricado em 1978.
Apesar de estar em operação há muito tempo, o helicóptero tem constantes manutenções, porém, está com sua vida útil quase no fim.
Até 1989, quando o Exército Brasileiro montou sua frota própria, os helicópteros da Aeronáutica serviram para o transporte das tropas terrestres. Nos anos 90 cogitou-se de desativar a frota, mas temendo perder pilotos, a Aeronáutica decidiu mantê-la.
Em 2003, o comando da Aeronáutica tentou contratar a empresa americana Bell Helicopters para fazer a modernização da frota de helicópteros, mas sem pesquisar preços, o que levou a CGU (Controladoria Geral da União) a investigar a licitação, que acabou sendo suspensa. Em 2008, a Vector Aerospace, empresa do Canadá, assinou contrato para oferecer suporte aos helicópteros.
A perícia, feita pela FAB, para definir as causas do acidente ocorrido hoje a tarde levará cerca de 30 dias para ficar pronta e será feita a partir da analise dos equipamentos, já que o helicóptero não possui caixa-preta. Fontes militares dizem que a causa mais provável seria uma falha mecânica.
Acidentes
Nos últimos oito anos, aviões e helicópteros da FAB estiveram envolvidos em pelo menos sete acidentes. O mais recente envolvendo um helicóptero H-1H foi em novembro de 2008, quando três militares morreram e outros três ficaram feridos, na cidade de Icapuí, no interior do Ceará.
A aeronave modelo H-IH fazia a rota entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza e teria tentado um pouso forçado em um campo de futebol na periferia da cidade. Um incêndio acabou matando os três militares.
Em 2005, dois militares morreram devido a queda de um helicóptero, também do Esquadrão Pelicano. O acidente ocorreu durante uma missão de treinamento realizada nas proximidades da pista de pouso da Base Aérea de Campo Grande.
fonte/Pantanal News
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