APÓS QUEDA DE HELICÓPTERO, SEGUNDA EQUIPE NÃO LOCALIZA IDOSA EM MATO GROSSO DO SUL

O helicóptero caiu em cima de dois veículos Foto: Adriano Hany/Campo Grande News/Especial para Terra



Até por volta das 20h30 desta sexta-feira (horário de Brasília), quase 30 horas após uma idosa de 69 anos ser picada por uma cobra, a mulher não havia sido resgatada de uma fazenda no Pantanal sul-mato-grossense, onde mora. Um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), guiado por uma equipe do Esquadrão Pelicano, foi socorrê-la nesta tarde, logo após uma outra aeronave militar designada para a mesma missão ter caído no pátio de um hospital, em Campo Grande (MS).

O helicóptero militar Bell-212, modelo antigo, usado no mundo inteiro tanto para o salvamento quanto em períodos de guerras - como dos EUA contra o Vietnã entre as décadas de 60 e 70 -, caiu por volta das 14h desta sexta-feira logo após decolar do pátio do Hospital Regional, o segundo maior de Campo Grande.
O aparelho despencou sobre dois veículos e, apesar dos estragos, ninguém se feriu. Cinco militares que foram ao hospital pegar soro antiofídico levar até a fazenda ocupavam o helicóptero. Já os carros, um Fiat e um Corsa, estavam vazios na hora da queda.

O outro helicóptero, também Bell-212, seguiu depois do acidente até a fazenda localizada no Pantanal, a 700 km de Campo Grande (MS), onde a idosa Sotênia Espíndola da Silva havia sido mordida por uma cobra por volta das 17h da quinta-feira.

Lá, segundo a assessoria de imprensa da Base Aérea de Campo Grande, os militares não localizaram a área habitada pela idosa e, como o combustível não sustentaria muito tempo de voo, a equipe resolveu seguir para Corumbá (MS), cidade situada na fronteira com a Bolívia. A assessoria não soube informar se o helicóptero retornaria ainda hoje para socorrer a mulher.

A região onde mora a idosa picada pela cobra de espécie ainda não conhecida está ilhada por conta das fortes chuvas. O Esquadrão Pelicano foi acionado após os bombeiros de Coxim (MS), a cidade mais próxima da fazenda, uma distância de 160 km, terem desistido do socorro por conta do alagamento na estrada.

fonte/Terrra/Foto: Adriano Hany/Campo Grande News/Especial para Terra

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