NOVO AEROPROTO DE LISBOA SSEM DATA PARA AVANÇAR



A opção pelo Campo de Tiro de Alcochete foi legitimada pelo estudo comparativo elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que apontou a localização da infra-estrutura na margem Sul como "globalmente mais favorável" do que na Ota, localização confirmada em 1999.

Neste momento, o projecto, que representa um investimento de cerca de 4,9 mil milhões de euros (incluindo a construção e o valor a investir no período da concessão), está em fase de estudo de impacto ambiental, um trabalho que deverá estar concluído em Fevereiro, disse recentemente à Lusa fonte oficial da Naer - Novo Aeroporto.

No entanto, acrescentou a mesma fonte, "se tudo decorrer na perfeição - sem ser necessário prestar esclarecimentos adicionais ou responder a dúvidas -, o processo pode estar terminado entre Outubro e Dezembro" deste ano.

Isto porque, depois de concluído, o estudo é enviado para a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) que, além de verificar se todas as exigências são cumpridas, poderá pedir esclarecimentos.

Após a emissão do certificado de conformidade da APA, tem início a análise do estudo, o que inclui um período de consulta pública.

Depois de o anterior ministro das Obras Públicas, Mário Lino, ter anunciado que o concurso para a construção do aeroporto seria lançado no primeiro semestre de 2009, o que acabou por não acontecer, o actual Executivo ainda não avançou uma nova data.
O ministro das Obras Públicas, António Mendonça, já reconheceu que o processo está "bastante atrasado".

"Já estamos bastante atrasados. Acho que era algo que já devia ter começado há mais tempo e portanto é algo que temos de acelerar", disse António Mendonça, na semana passada, em Aveiro.

O ministro rejeitou ainda a ideia de que os atrasos no processo do novo aeroporto estejam a condicionar a privatização da ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais.

"O assunto [privatização da ANA] continua em estudo. A seu tempo será esclarecido tudo o que houver a dizer sobre essa matéria, mas eu não queria avançar muito mais do que aquilo que já é conhecido", disse António Mendonça.

fonte/Agência Lusa/JM Online/foto//Google Earth

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