AEROPORTO DE MARAINGÁ, PARANÁ, COM POUCOS BANHEIROS E CADEIRAS
Quem viaja de avião deve estar no aeroporto uma hora antes do horário de embarque. Em Maringá, as poucas opções de gastronomia, a ausência de salas de espera reservadas e até os banheiros – poucos e pequenos – são apontados por passageiros como deficiências do prédio.
No corredor em frente ao check-in, apenas 12 cadeiras estofadas estão disponíveis para passageiros e acompanhantes. As duas torneiras do banheiro feminino do térreo esguicham água quando acionadas, molhando as mãos e o que mais estiver perto da usuária. Em um deles faltam ganchos para pendurar bolsas.
Ontem, em particular, o odor era pouco agradável e havia papéis pelo chão. A situação do banheiro chamou a atenção da médica Andréa Ricci, de Paraíso do Norte, que embarca todo mês com destino a Porto Alegre para aulas de especialização. “Estava estranho, nem papel tinha”, diz ela. De volta a Maringá no voo que chega no início da madrugada, Andréa sente falta de uma lanchonete aberta. “Não tem jeito de comprar nem um refrigerante”.
Compromissos profissionais obrigam o advogado curitibano Pedro da Rocha Júnior a voar para Maringá com frequência. Para ele, que sempre carrega um livro nas viagens, se ressente da ausência de uma sala de espera reservada.
“O saguão é muito grande e contínuo. Mesmo sem querer, o barulho atrapalha”. Rocha inclui a pouca oferta de voos entre os itens que impedem a satisfação total com o aeroporto, mas reconhece que “é bem melhor que os de Londrina e Cascavel”.
A aposentada Olga Batista, que tem parentes em Maringá, gostaria que o aeroporto oferecesse uma área de espera ao ar livre. “Lá fora é tão bonito. Deveria haver um lugar tranquilo, sem barulho, para ler uma revista e deixar o tempo passar”, sugere. A reclamação sobre a ausência do painel interno que informa as condições dos voos foi unânime entre os passageiros ouvidos pela reportagem. “Todo aeroporto tem, por que aqui não?”, questiona Olga.
Explicações
Marcos Valêncio, superintendente do aeroporto, esclarece que o Sistema de Informações de Voos (Sivs) exige um software específico. A versão do sistema utilizada pela Infraero em 67 aeroportos do País chegou a ser instalada em Maringá, mas não permaneceu.
De acordo com ele, será aberta uma licitação ainda este ano para a compra de um sistema que se adeque às necessidades do aeroporto maringaense. O Sivs local também vai alimentar a página eletrônica do aeroporto, até o momento fora do ar.
Valêncio também revela que a reforma dos banheiros, que ganharão ar-condicionado, deve ser concluída no primeiro semestre. “O aeroporto opera em apenas um quarto da área prevista no projeto inicial. O que vai determinar o ritmo das adequações é o aumento da demanda”, afirma.
fonte/O Diário Maringá
No corredor em frente ao check-in, apenas 12 cadeiras estofadas estão disponíveis para passageiros e acompanhantes. As duas torneiras do banheiro feminino do térreo esguicham água quando acionadas, molhando as mãos e o que mais estiver perto da usuária. Em um deles faltam ganchos para pendurar bolsas.
Ontem, em particular, o odor era pouco agradável e havia papéis pelo chão. A situação do banheiro chamou a atenção da médica Andréa Ricci, de Paraíso do Norte, que embarca todo mês com destino a Porto Alegre para aulas de especialização. “Estava estranho, nem papel tinha”, diz ela. De volta a Maringá no voo que chega no início da madrugada, Andréa sente falta de uma lanchonete aberta. “Não tem jeito de comprar nem um refrigerante”.
Compromissos profissionais obrigam o advogado curitibano Pedro da Rocha Júnior a voar para Maringá com frequência. Para ele, que sempre carrega um livro nas viagens, se ressente da ausência de uma sala de espera reservada.
“O saguão é muito grande e contínuo. Mesmo sem querer, o barulho atrapalha”. Rocha inclui a pouca oferta de voos entre os itens que impedem a satisfação total com o aeroporto, mas reconhece que “é bem melhor que os de Londrina e Cascavel”.
A aposentada Olga Batista, que tem parentes em Maringá, gostaria que o aeroporto oferecesse uma área de espera ao ar livre. “Lá fora é tão bonito. Deveria haver um lugar tranquilo, sem barulho, para ler uma revista e deixar o tempo passar”, sugere. A reclamação sobre a ausência do painel interno que informa as condições dos voos foi unânime entre os passageiros ouvidos pela reportagem. “Todo aeroporto tem, por que aqui não?”, questiona Olga.
Explicações
Marcos Valêncio, superintendente do aeroporto, esclarece que o Sistema de Informações de Voos (Sivs) exige um software específico. A versão do sistema utilizada pela Infraero em 67 aeroportos do País chegou a ser instalada em Maringá, mas não permaneceu.
De acordo com ele, será aberta uma licitação ainda este ano para a compra de um sistema que se adeque às necessidades do aeroporto maringaense. O Sivs local também vai alimentar a página eletrônica do aeroporto, até o momento fora do ar.
Valêncio também revela que a reforma dos banheiros, que ganharão ar-condicionado, deve ser concluída no primeiro semestre. “O aeroporto opera em apenas um quarto da área prevista no projeto inicial. O que vai determinar o ritmo das adequações é o aumento da demanda”, afirma.
fonte/O Diário Maringá
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