VOO DA MANHÃ DE VILA REAL PARA LISBOA PODE SER CANCELADO POR FALTA DE INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
O diretor do aeródromo de Vila Real , Henrique Baptista, revelou hoje que o primeiro voo da manhã para Lisboa pode estar em causa nos próximos meses por falta de informação meteorológica.
Segundo disse à Lusa, a direcção do aeródromo foi informada a 11 de Novembro que «devido a férias de um observador do Centro de Coordenação de Vila Real», no período de «17 de Novembro de 2009 a 14 de Fevereiro de 2010», o Instituto de Meteorologia assegurará apenas a informação meteorológica entre as 9h e as 18h.
«Tendo em conta que a primeira ligação aérea entre Vila Real e Lisboa ocorre às 8h05 verificamos que pode não se realizar, caso as condições meteorológicas não permitam ter a certeza de que a aterragem e descolagem são efectuadas em perfeita segurança», disse o director, Henrique Baptista.
De acordo com aquele responsável, a empresa concessionária pela carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, a Aerovip, «já manifestou as suas preocupações com esta situação, que pode levar ao cancelamento do primeiro voo da manhã».
O director do aeródromo «estranha o facto da entrada em gozo de férias do funcionário inviabilizar o fornecimento de informação meteorológica pelo período de aproximadamente três meses».
As críticas ao Instituto de Meteorologia estendem-se ainda ao alegado «atraso na emissão de um parecer para aquisição de uma estação meteorológica que podia evitar situações como a que está a ocorrer neste momento».
De acordo com o director do aeródromo, a Câmara Municipal de Vila Real tem um protocolo com o Ministério das Obras Públicas, através do INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil- para a aquisição do equipamento.
Segundo disse, «desde Julho que aguarda pelo parecer do Instituto de Meteorologia sobre as propostas apresentadas a concurso, sem que até ao momento tenha obtido qualquer justificação daquele organismo».
«Em Setembro, apôs muita insistência fomos informados de que os elementos a analisar se tinham extraviado e reenviamos novo processo, mas continua tudo na mesma», disse.
Henrique Baptista afirmou que «esta atitude pode levar a autarquia (proprietária do aeródromo) a perder o financiamento do INAC para os 100 mil euros necessários».
A promotora teme também ter de anular o concurso, com possíveis pedidos de indemnização por parte dos concorrentes.
De acordo com dados da direcção, desde Janeiro, 7319 pessoas passaram pelo aeródromo de Vila Real, fazendo uso da carreira aérea subsidiada pelo Estado.
A Lusa pediu esclarecimentos sobre as situações apontadas ao Instituto de Meteorologia, que solicitou a apresentação das questões por escrito, sem que até ao momento tenha dado resposta.
Segundo disse à Lusa, a direcção do aeródromo foi informada a 11 de Novembro que «devido a férias de um observador do Centro de Coordenação de Vila Real», no período de «17 de Novembro de 2009 a 14 de Fevereiro de 2010», o Instituto de Meteorologia assegurará apenas a informação meteorológica entre as 9h e as 18h.
«Tendo em conta que a primeira ligação aérea entre Vila Real e Lisboa ocorre às 8h05 verificamos que pode não se realizar, caso as condições meteorológicas não permitam ter a certeza de que a aterragem e descolagem são efectuadas em perfeita segurança», disse o director, Henrique Baptista.
De acordo com aquele responsável, a empresa concessionária pela carreira aérea Bragança/Vila Real/Lisboa, a Aerovip, «já manifestou as suas preocupações com esta situação, que pode levar ao cancelamento do primeiro voo da manhã».
O director do aeródromo «estranha o facto da entrada em gozo de férias do funcionário inviabilizar o fornecimento de informação meteorológica pelo período de aproximadamente três meses».
As críticas ao Instituto de Meteorologia estendem-se ainda ao alegado «atraso na emissão de um parecer para aquisição de uma estação meteorológica que podia evitar situações como a que está a ocorrer neste momento».
De acordo com o director do aeródromo, a Câmara Municipal de Vila Real tem um protocolo com o Ministério das Obras Públicas, através do INAC - Instituto Nacional de Aviação Civil- para a aquisição do equipamento.
Segundo disse, «desde Julho que aguarda pelo parecer do Instituto de Meteorologia sobre as propostas apresentadas a concurso, sem que até ao momento tenha obtido qualquer justificação daquele organismo».
«Em Setembro, apôs muita insistência fomos informados de que os elementos a analisar se tinham extraviado e reenviamos novo processo, mas continua tudo na mesma», disse.
Henrique Baptista afirmou que «esta atitude pode levar a autarquia (proprietária do aeródromo) a perder o financiamento do INAC para os 100 mil euros necessários».
A promotora teme também ter de anular o concurso, com possíveis pedidos de indemnização por parte dos concorrentes.
De acordo com dados da direcção, desde Janeiro, 7319 pessoas passaram pelo aeródromo de Vila Real, fazendo uso da carreira aérea subsidiada pelo Estado.
A Lusa pediu esclarecimentos sobre as situações apontadas ao Instituto de Meteorologia, que solicitou a apresentação das questões por escrito, sem que até ao momento tenha dado resposta.
fonte/ Agência Lusa/SOL (Portugal)
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