AVIÃO DE DEPUTADO CAI EM FAZENDA DE MATO GROSSO, PILOTO MORRE
O avião Beech Bonanza A36, prefixo PT-LKH, do deputado estadual de Mato Grosso Percival Muniz caiu, na tarde de domingo (08), numa fazenda da região do rio Araguaia. O piloto, que morreu no acidente, estava sozinho na aeronave e buscaria o deputado para levá-lo até Cuiabá.O local do acidente fica a 40 km de Querência (a 944 quilômetros de Cuiabá). A aeronave teria decolado do município de Barra do Garças e estaria a caminho de uma fazenda no município de São José do Xingu para buscar o deputado que passava o final de semana no local.A mulher de Muniz, Ana Carla, telefonou nesta manhã para assessores no gabinete e informou sobre a morte do piloto, identificado como Rhenner Régis de Oliveira e Silva, 22 anos. As causas do acidente são desconhecidas."Ele está todo enterrado no chão. Pelo jeito, ele caiu de bico, no meio do plantio de soja", disse, ao Só Notícias, o gerente da fazenda Macaré, Eder Pereira. "Não houve explosão, mas o avião ficou todo destruído. Só os pneus e pedaços das asas não afundaram, mas tem pedaço do avião para todo o lado", descreveu o gerente.
HISTÓRICO - Tragédias com aviões também já envolveram ao menos outros dois políticos em Mato Grosso. Sete pessoas, incluindo duas crianças, morreram em 2004 em conseqüência da queda de um avião monomotor em Aripuanã (976 km de Cuiabá). O avião pertencia aos deputados Carlos Abicalil e Ságuas Moraes, hoje secretário estadual de Educação, ambos do PT. Eles tinham alugado o avião para uma fazendeira da região e não estavam a bordo. Todos os tripulantes morreram. Acidentes com aeronaves vêm inflando as estatísticas em Mato Grosso. Num dos casos mais recentes, no mês passado, um casal de turistas do interior de São Paulo e o piloto morreram em função da queda de um avião monomotor, em Santo Antonio do Leverger (34 km de Cuiabá). O monomotor caiu logo após a decolagem. O casal Antonio Quirino da Costa e Doracy Corati da Costa fariam um sobrevôo na região do Pantanal. Ele era ex-prefeito de Presidente Epitácio, cidade do interior paulista, e morreu na hora. O piloto Simião Dias Neto ficou dois dias internado e não resistiu aos graves ferimentos. Já Coracy morreu durante uma cirurgia de correção de uma lesão na artéria aorta. No Estado, o acidente mais grave da aviação já registrado ocorreu no dia 26 de setembro de 2006, quando toda a tripulação do vôo 1907 da Gol – 154 pessoas – morreu com a queda do Boeing 737, numa área de floresta dentro do município de Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá). O Boeing se chocou com um jato Legacy, o que comprometeu o controle do vôo. Já no início de 2007, seis pessoas que estavam num bimotor morreram na região do rio Manso, em Chapada dos Guimarães, a cerca de 100 km de Cuiabá. A aeronave teria perdido parte da fuselagem ainda no ar. O avião pertencia à Curuá Energia S/A, construtora de uma pequena central hidrelétrica no salto do rio Curuá, entre os municípios de Guarantã do Norte, em Mato Grosso, e Novo Progresso, no Pará. Os cinco passageiros eram engenheiros e geólogos que prestariam serviços técnicos.
Fontes: Terra / O Globo / Só Notícias / 24 HorasNews
/foto/modelo Beech
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