CINCO MIL PESSOAS LANÇAM CAOS NO AEROPORTO DE STANSTED
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Mais
de cinco mil passageiros desesperados para passarem o controlo de
passaportes, cerca da meia noite desta segunda-feira, lançaram o caos no
Aeroporto de Stansted, em Londres.
Segundo
a edição desta terça-feira do "Daily Mail", os passageiros que tentavam
entrar na capital britânica viveram momentos de desespero, com crianças
a chorar, ânimos exaltados e até algumas cenas de violência, devido à
longa espera.
Alguns passageiros deram
conta nas redes sociais do caos que se viveu nas chegadas daquele que o
aeroporto mais movimentado do Reino Unido (17,5 milhões de passageiros
por ano), devido ao grande volume de chegadas de voos "low cost".
Hannah
Wright partilhou no Twitter a sua revolta por, depois de um voo
atrasado, ter sido obrigada a enfrentar "filas terríveis" no controlo de
fronteiras, o que a fez perder o último serviço de Stansted Express.
"Devem-me um bilhete de comboio de regresso não utilizado devido à
terrível gestão de filas, que me fez perder a última ligação para
Londres", escreveu.
Outro viajante
escreveu na mesma rede social: "Quando o final das suas férias se
transforma em porcaria porque em Stansted Airport são incapazes de
funcionar de forma eficiente".
Os
registos mostram que mais de 40 voos aterraram entre 22 horas e a
meia-noite em Stansted na noite de segunda-feira, sendo a maioria
operados pela EasyJet e Ryanair, companhias de baixo custo. Os próprios
funcionários do aeroporto confirmam que as noites de segunda-feira são
dos períodos mais movimentados, devido ao regresso de muita gente que
aproveitou os preços "low cost" para passar o fim de semana fora.
Segundo
o "Daily Mail", aos passageiros está a ser oferecida a possibilidade da
cobrança de uma taxa de 17,50 libras (cerca de 20 euros) para evitar
longas filas no aeroporto em pontos de controlo de passaporte.
Já
no verão, registraram-se longas esperas no controlo de passaportes em
outros aeroportos do Reino Unido, com algumas filas de 600 pessoas em
Manchester, em agosto. Os passageiros queixaram-se então de esperas
superiores a hora e meia.
fonte/JN.pt
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