AVIÃO QUE SEGUIA PARA EGITO PASSOU A 300 METROS DE MÍSSIL EM AGOSTO
Helicóptero
egípcio sobrevoa destroços do avião russo da Metrojet que caiu na
região de Hassana, em foto de 1º de novembro (Foto: Reuters/Mohamed Abd
El Ghany)
Um avião da Thomson Airways com 189 turistas a bordo que voava de
Londres para a cidade egípcia de Sharm el-Sheikh passou em agosto a
menos de 300 metros de um míssil, informa a imprensa britânica.
O ministério britânico dos Transportes confirmou ao jornal Daily Mail
que o "incidente" aconteceu em 23 de agosto. Um porta-voz do governo
afirmou que o ocorrido foi provocado por "exercícios de rotina do
exército egípcio".
"No momento dos fatos, investigamos o incidente e concluímos que não se
tratava de um ataque específico, e sim, muito provavelmente, foi
provocado por exercícios de rotina do exército egípcio na região", disse
o porta-voz.
O Sinai egípcio foi cenário no sábado (1) passado da queda de um avião russo que matou as 224 pessoas a bordo da aeronave. Fontes próximas à investigação privilegiam a hipótese de atentado.
Avião desviou
A imprensa destaca que os pilotos foram obrigados a manobrar pouco antes do pouso para esquivar do projétil e aterrissar com segurança. Os passageiros não foram informados do incidente.
A imprensa destaca que os pilotos foram obrigados a manobrar pouco antes do pouso para esquivar do projétil e aterrissar com segurança. Os passageiros não foram informados do incidente.
De acordo com uma fonte citada pelo Daily Mail, "o primeiro oficial
estava no comando no momento dos fatos, mas o piloto estava na cabine e
viu o foguete na direção do avião".
"Ele ordenou que o avião girasse para a esquerda para se esquivar do
projétil, que estava a quase 1.000 pés (300 metros) de distância",
completa a fonte, não identificada.
A companhia aérea confirmou o incidente e indicou que o ministério dos
Transportes havia considerado então "seguros" os voos com destino a
Sharm el-Sheikh.
"A Thomson Airways pode confirmar que a tripulação do voo TOM 476 deu
parte de um incidente em 23 de agosto", afirmou um porta-voz da empresa.
"Depois de pousar em Sharm el-Sheikh foi realizada uma avaliação
inicial e o incidente foi informado de imediato ao ministério britânico
dos Transportes", completou o porta-voz.
O ministério realizou então uma "investigação completa junto com outros
especialistas do governo britânico" e a mesma "concluiu que não havia
motivos de preocupação e que era seguro prosseguir com os voos a Sharm
el-Sheikh".
fonte/foto/G1
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