TRIPULAÇÃO DA CATHAY PACIFIC DENUNCIA "FADIGA" EM CARTA ABERTA
Os pilotos da companhia aérea Cathay Pacific denunciam em carta
aberta que trabalham “exaustos”, o que prejudica a “segurança aérea”. Na
carta, que também foi enviada à directora de Operações da companhia,
Anna Thompson, os tripulantes afirmam que “estão ‘queimados’ e
cansados”. Segundo o documento, a maioria dos pilotos “acaba por fazer
horas extra e presta serviços voluntários para voar além do limite
legal”, informa o jornal “South China Morning Post”. Os pilotos advertem
que os horários que cumprem “são extremamente instáveis”, devido às
altas percentagens de baixas, más relações laborais e pessoal
insuficiente, sublinhando que os turnos irregulares “são uma ameaça para
a segurança aérea”. As tripulações da Cathay Pacific admitem que a
transportadora “é uma empresa internacional que trabalha 24 horas por
dia e sete dias por semana”. Não obstante, instam a companhia a
contratar especialistas em fadiga de pessoal. “Os pilotos não são
máquinas, pelo que há que organizar os turnos de uma forma inteligente e
não de um dia para o outro para resolver crises”.
A Cathay Pacific acaba de anunciar uma rota directa entre Madrid e
Hong Kong, a partir de Junho de 2016, uma operação realizada com um
avião do tipo Boeing 777-300ER. A ligação terá quatro frequências
semanais, às terças, quintas, sábados e domingos. A companhia oferecerá
40 assentos em Classe Executiva, em filas de quatro bancos em forma de
ferradura; 32 lugares em Económica Premium, distribuídos 2-4-2; e 268
lugares em Económica em filas de 3-3-3.
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