CR ALMEIDA DÁ TIROS PARA O ALTO NO SETOR DE DEFESA


Habituados a trocar chumbo grosso entre si, em sucessivas disputas por poder, os herdeiros de Cecí- lio do Rego Almeida estão agora apontando suas armas em outra direção. A CR Almeida trabalha em um projeto de grosso calibre a partir da Britanite, subsidiária do grupo especializada na fabricação de explosivos, acessórios de detonação e artefatos bélicos. A intenção da família é aumentar consideravelmente a munição da controlada, usando- a como trampolim para a criação de uma empresa integrada da área de defesa. Os planos passam pela produção de equipamentos militares de maior tecnologia, incluindo armamentos leves de combate, como pistolas e submetralhadoras, e sis- temas de radar e monitoramento. 
 
O projeto está sendo conduzido pelo presidente do Conselho de Administração do grupo, Marco Antonio Cassou. A CR Almeida deverá investir algo em torno de R$ 250 milhões na ampliação de seu complexo industrial em Quatro Barras (PR), onde está instalada a fábrica da Britanite. Procurada pelo RR, a CR Almeida/Britanite negou a operação. 

No entanto, segundo informações filtradas junto à própria CR Almeida, a familia não apenas já tem estu dos avançados sobre a operação como pretende atrair outros sócios para o negócio. As portas estão abertas a fundos de investimento e, principalmente, empresas da área de defesa. Dentro do grupo, cogita-se a venda de até 49% do capital.

 Além de dividir a conta dos investimentos, a CR Almeida enxerga em um futuro sócio uma espécie de passaporte internacional, leia-se uma indústria do setor que conheça os oblíquos caminhos do comércio mundial de armamentos. 

A decisão de turbinar a Britanite está baseada nas estimativas de crescimento do comércio de equipa- mentos bélicos, notadamente na América Latina. A expectativa é que o setor de defesa na região avance, em média, 20% ao ano entre 2012 e 2020. A CR Almeida mira nas crescentes encomendas das Forças Armadas de países da América do Sul, como Venezuela, Equador e Chile. Há planos também de exportar parte da produção para África e Ásia. 

fonte/RelarorioReservado
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