ESPECIALISTA DA ANAC DESCARTA USO DO AEROPORTO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Se São José dos Campos não tem "requisitos" para ter um Aeroporto, qual cidade teria ???? quais os interesses "ocultos" da ANAC ??? muito estranha a posição da Agência...Ministério Público deveria agir....
A avaliação joga um ‘balde de água fria’ na força-tarefa do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de tentar municipalizar o terminal para aumentar sua capacidade operacional.
“A pista de São José foi feita para atender a necessidade da indústria aeronáutica até por ter sido construída em área militar. Ao longo do tempo, nenhuma pessoa do cenário político se opôs ou refletiu sobre a necessidade de oferecer outro atendimento”, disse Souza. “Hoje, não enxergo perspectiva de mudança. São José perdeu o bonde de uma eventual mudança há pelo menos 15 anos”, afirmou.
Souza ministrou uma palestra sobre o tema na última semana na unidade da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) de São José. O evento foi assistido por 50 pessoas.
Segundo ele, o principal entrave sofrido hoje para mudar o perfil do Aeroporto de São José é que cidades vizinhas estão com projetos similares porém mais adiantados.
“Existem alternativas na região muito à frente, a exemplo de Caçapava e Taubaté, que realmente estão investindo na ideia. Será preciso quatro anos para São José chegar no ponto que esses municípios estão agora”, afirmou.
Mudança. Apesar de ter uma das melhores pistas do país, o Aeroporto de São José não conta com estacionamento para a pernoite das aeronaves e tem uma estrutura precária para receber os passageiros.
O terminal também não atende à necessidade das empresas da região já que entrega ou envia menos de 1% da carga circulante. A maioria vai parar nos terminais de Guarulhos e de Viracopos, em Campinas.
Apesar do cenário, a perspectiva do especialista da Anac é criticada por empresários como Almir Fernandes, diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado).
“O aeroporto de São José precisa ser municipalizado. Assim que isso ocorrer, já existem projetos para aumentar sua capacidade”, afirmou.
O projeto que ele se refere é o da prefeitura, que aposta na municipalização do terminal. A ideia da administração é construir um aeroporto no lado oposto ao atual, com saída pela Rodovia dos Tamoios. O terminal é operado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
Reunião. O prefeito Eduardo Cury e o deputado federal Carlinhos Almeida (PT) se reuniram na última semana com representantes da SAC (Secretaria de Aviação Civil), órgão vinculado à Presidência da República, para discutir a muni-cipalização. A secretaria pediu um ano para analisar o caso.
“Entendemos que esse é um tempo demasiadamente longo, mas paciência. Nós dependemos deles”, afirmou Cury a O VALE. “Pedimos que pelo menos emergencialmente a SAC dê uma olhada no terminal de passageiros para deixa-lo em condições de uso. Eles prometeram entrar em contato com Infraero para agilizar esse processo”, afirmou.
Hoje, o Aeroporto de São José é operado por apenas duas empresas, a Azul e a Trip, que oferecem voos diários para destinos curtos.
fonte/OVale
Diferente das previsões de empresários e da prefeitura, o especialista da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Sylvio José Coelho de Souza, acredita que o Aeroporto de São José nunca será um importante terminal de cargas e passageiros.
A avaliação joga um ‘balde de água fria’ na força-tarefa do governo do prefeito Eduardo Cury (PSDB) de tentar municipalizar o terminal para aumentar sua capacidade operacional.
“A pista de São José foi feita para atender a necessidade da indústria aeronáutica até por ter sido construída em área militar. Ao longo do tempo, nenhuma pessoa do cenário político se opôs ou refletiu sobre a necessidade de oferecer outro atendimento”, disse Souza. “Hoje, não enxergo perspectiva de mudança. São José perdeu o bonde de uma eventual mudança há pelo menos 15 anos”, afirmou.
Souza ministrou uma palestra sobre o tema na última semana na unidade da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) de São José. O evento foi assistido por 50 pessoas.
Segundo ele, o principal entrave sofrido hoje para mudar o perfil do Aeroporto de São José é que cidades vizinhas estão com projetos similares porém mais adiantados.
“Existem alternativas na região muito à frente, a exemplo de Caçapava e Taubaté, que realmente estão investindo na ideia. Será preciso quatro anos para São José chegar no ponto que esses municípios estão agora”, afirmou.
Mudança. Apesar de ter uma das melhores pistas do país, o Aeroporto de São José não conta com estacionamento para a pernoite das aeronaves e tem uma estrutura precária para receber os passageiros.
O terminal também não atende à necessidade das empresas da região já que entrega ou envia menos de 1% da carga circulante. A maioria vai parar nos terminais de Guarulhos e de Viracopos, em Campinas.
Apesar do cenário, a perspectiva do especialista da Anac é criticada por empresários como Almir Fernandes, diretor regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado).
“O aeroporto de São José precisa ser municipalizado. Assim que isso ocorrer, já existem projetos para aumentar sua capacidade”, afirmou.
O projeto que ele se refere é o da prefeitura, que aposta na municipalização do terminal. A ideia da administração é construir um aeroporto no lado oposto ao atual, com saída pela Rodovia dos Tamoios. O terminal é operado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
Reunião. O prefeito Eduardo Cury e o deputado federal Carlinhos Almeida (PT) se reuniram na última semana com representantes da SAC (Secretaria de Aviação Civil), órgão vinculado à Presidência da República, para discutir a muni-cipalização. A secretaria pediu um ano para analisar o caso.
“Entendemos que esse é um tempo demasiadamente longo, mas paciência. Nós dependemos deles”, afirmou Cury a O VALE. “Pedimos que pelo menos emergencialmente a SAC dê uma olhada no terminal de passageiros para deixa-lo em condições de uso. Eles prometeram entrar em contato com Infraero para agilizar esse processo”, afirmou.
Hoje, o Aeroporto de São José é operado por apenas duas empresas, a Azul e a Trip, que oferecem voos diários para destinos curtos.
fonte/OVale
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