FALTOU GASOLIMA
Aeronave deveria ser içada das águas da Baía do Guajará na madrugada de hoje, na maré baixa
A queda do King-Air F90, de prefixo PT OFD, na Baía do Guajará, na última quarta-feira, 8, pode ter sido provocada por falta de combustível. Esta possibilidade foi citada pelo representante do proprietário da aeronave, André Rodrigues, durante a operação de resgate do bimotor ontem. O avião, entretanto, continuava no fundo da baía, a poucos metros da Base Naval de Val-de-Cães, até o fibnal da noite de ontem. Apesar de ter comunicado a provável causa do acidente, o representante afirmou que a empresa só irá se pronunciar oficialmente depois que o I Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I) divulgar o resultado final do relatório das investigações sobre o acidente. O King-Air, que estava com quatro pessoas a bordo, voltava de São Paulo e não completou a aterrissagem. Este modelo de avião tem autonomia para voar até 7 horas e meia , mas caiu quando iria completar sete horas de voo.
A operação para içar o avião começou por volta das 15 h de ontem e entrou pela madrugada. A previsão da Aeronáutica era a de que o bimotor fosse retirado das águas ainda na madrugada de hoje (após o fechamento desta edição). A Polícia Federal, representantes do dono da aeronave, o piloto Cássio Silva, a Marinha e a Aeronáutica acompanhavam a operação. Bóias e onze tambores cheio de gás seriam utilizados para levar o King-Air para a superfície. O avião pesa cerca de 2.800 quilos.
A previsão era que a retirada do avião durasse cerca de três horas, mas até às 23 de ontem ele ainda estava submerso. A princípio, as sete pessoas envolvidas na operação, entre elas dois mergulhadores contratados pelos proprietários do avião, tentavam driblar a atenção da imprensa para que detalhes dos trabalhos não fossem vistos ou divulgados
fomte/Oliberal
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