ALERTA AOS PILOTOS DE HELICÓPTERO AGUSTA - RELATO DE INCIDENTE EM ANGRA DOS REIS - RIO DE JANEIRO
Image via Wikipedia
Um colega do Rio que estava pousado girando no outro quadrado de estacionamento aguardando minha decolagem presenciou tudo, e ainda me chamou no VHF perguntando se estava tudo bem, e dizendo que meu rotor de cauda estava completamente parado.
Cortei os motores, apliquei freio rotor e desembarquei os passageiros.
Girei o rotor de cauda com a mão, estava livre e sem ruídos, porém o rotor principal não se mexeu.
Retornamos para São Paulo em outro helicóptero da empresa.
Ontem (21/02) levamos o mecânico Maurício e o Eng. Wagner da Agusta até Angra, onde constatou-se o DESCOLAMENTO DA LUVA TERMINAL (onde é fixado o fletor) DO EIXO LONGO DE ACIONAMENTO DO ROTOR DE CAUDA (shaft assy), próximo à CTT.
Estou enviando esse email para todos que operam A109.
fonte/ABUL/Forum
Domingo passado 20/02, por volta das 21:20 UTC, dei partida normal no heliponto Verolme em Angra dos Reis, com 450 kg de QAV e 2 PAX. Após cumprir o check list decolei para o pairado, dentro do quadrado de estacionamento, e pisei no pedal esquerdo com intuito de taxiar até o heliponto.
Neste momento ouví um ruído vindo de fora parecido com um ranger de dobradiça de porta enferrujada. No mesmo instante o pedal esquerdo foi ao fundo e o helicóptero começou a girar violentamente para a direita. A minha reação foi rápida de baixar o coletivo, mesmo assim ainda girei 180 graus até o primeiro toque no solo.
O trem principal esquerdo tocou primeiro abrindo um buraco na grama, depois a bequilha também tocou abrindo outro buraco, mesmo assim o helicóptero ainda girou mais 40 graus até parar no chão, acho eu devido aos comandos de cíclico que efetuei para mantê-lo nivelado.
Um colega do Rio que estava pousado girando no outro quadrado de estacionamento aguardando minha decolagem presenciou tudo, e ainda me chamou no VHF perguntando se estava tudo bem, e dizendo que meu rotor de cauda estava completamente parado.
Cortei os motores, apliquei freio rotor e desembarquei os passageiros.
Girei o rotor de cauda com a mão, estava livre e sem ruídos, porém o rotor principal não se mexeu.
Retornamos para São Paulo em outro helicóptero da empresa.
Ontem (21/02) levamos o mecânico Maurício e o Eng. Wagner da Agusta até Angra, onde constatou-se o DESCOLAMENTO DA LUVA TERMINAL (onde é fixado o fletor) DO EIXO LONGO DE ACIONAMENTO DO ROTOR DE CAUDA (shaft assy), próximo à CTT.
Esta luva é ''colada térmicamente'', e dispõe de um pino com cabeça (pin straight headed) para servir de dedo duro. Portanto a luva descolou do tubo que rodou em falso, parando imediatamente o rotor de cauda, pois o pedal esquerdo estava todo a frente, as pás com alto angulo de ataque.
A Agusta tomou todas as providências legais perante a ANAC, inclusive com autorização de troca do eixo no local e translado do helicóptero para São Paulo, porém até que tenhamos um resultado da investigação pela área técnica da Agusta, estou enviando este email aos colegas para que tomem conhecimento do ocorrido e avisem os outros para ficarem atentos.
A Agusta tomou todas as providências legais perante a ANAC, inclusive com autorização de troca do eixo no local e translado do helicóptero para São Paulo, porém até que tenhamos um resultado da investigação pela área técnica da Agusta, estou enviando este email aos colegas para que tomem conhecimento do ocorrido e avisem os outros para ficarem atentos.
Estou enviando esse email para todos que operam A109.
fonte/ABUL/Forum
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