VULCÃO CHILENO IMPEDE RETORNO DE 300 BRASILEIROS, DIZ AGÊNCIA
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As cinzas do vulcão chileno Puyehue continuam a prejudicar o espaço aéreo do Cone Sul, nesta sexta-feira. Pelo menos 300 brasileiros, com voos marcados para retornar ao Brasil entre quarta-feira e hoje, ainda não conseguiram sair da Argentina.
"Estamos prestando assistência, sem custo adicional, a cerca de 300 brasileiros que estão na região de Bariloche e Buenos Aires. Alguns chegaram a passar mal por não saberem quando retornarão ao Brasil", diz Danilo Moreira, gerente da agência de turismo Travel Ace.
O Itamaraty diz ter recebido reclamações, há cerca de 24 horas, de cinco famílias que estariam presas em cidades do sul da Argentina --como a Patagônia, polo turístico para brasileiros no país vizinho-- Bariloche e Ushuaia.
Nesta sexta-feira, a Aerolíneas Argentinas cancelou quatro voos que sairiam do Aeroparque [aeroporto em Buenos Aires] --três deles viriam para São Paulo e um para o Rio de Janeiro. No sábado, dois voos da empresa, que pousariam em Cumbica, já estão cancelados.
A ida para a capital argentina também está prejudicada. Hoje, seis voos da Aerolíneas Argentinas com destino ao Aeroparque foram cancelados --cinco deles partiriam de Cumbica e um do Rio de Janeiro.
Outros dois voos da Aerolíneas Argentinas, que sairiam amanhã de Buenos Aires com destino a São Paulo, também já foram cancelados.
Já a GOL, a TAM e a Pluna informaram que os voos para a Argentina operam normalmente.
O Puyehue entrou em erupção no dia 4 de junho e desde então prejudica os serviços aéreos do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, além de Austrália e Nova Zelândia, que têm rotas com escala nos outros países.
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