PARCERIA DA TAM, LAN CHILE PAGARÁ US$ 66 MILHÕES AOS EUA POR CARTEL

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A companhia de aviação chilena LAN Chile - em atual processo de fusão com a brasileira TAM - anunciou nesta terça-feira que sua divisão de carga, LAN Cargo, fez um acordo judicial para o pagamento de indenização de US$ 66 milhões a cidadãos dos Estados Unidos por manipulação de preços (formação de cartel), em um caso que envolve outras 42 companhias aéreas.

De acordo com informações da LAN Cargo, a empresa chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e pagará US$ 59,7 milhões aos seus reclamantes, enquanto que a brasileira ABSA - na qual a LAN Cargo possui uma participação acionária - pagará mais US$ 6,3 milhões, somando US$ 66 milhões em indenizações.

Segundo uma nota divulgada pela empresa, "só falta um tribunal americano aprovar o acordo para que a LAN realize o pagamento, que deverá ser feito até o dia 14 de junho". A LAN afirmou que o acordo está "dentro do seu compromisso permanente com a boa governança corporativa e de transparência nas práticas empresariais e dentro de uma política de rigoroso cumprimento da legislação vigente nos países em que opera".

LAN Cargo e ABSA, juntamente de outras 42 companhias aéreas, foram investigadas pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. As investigações, concluídas em 2009, afirmaram que as 42 empresas haviam cometido manipulação de preços de passagens, configurando assim a formação de cartel.

Segundo a LAN, 19 das 42 companhias aéreas fizeram um acordo para cancelar as indenizações. Entre elas estariam American Airlines, Japan Airlines e Air France-KLM. A empresa chilena LAN, uma das mais poderosas da América Latina, já havia pagado em 2009 uma multa de US$ 109 milhões por outro caso de conluio, após firmar um acordo subscrito com o governo americano.

No Chile, a LAN tem sido investigada por supostos subornos relativos a US$ 1 milhão que teriam sido pagos às autoridades argentinas entre 2006 e 2007, período no qual o presidente chileno, Sebastian Piñera, era um de seus acionistas.

fonte/AFP/Terra
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