ONDE ESTÁ O HELICÓPTERO
Autarquia desconhece paradeiro de helicóptero
Um helicóptero adquirido pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em 1998, tem paradeiro desconhecido pela atual administração. O desaparecimento é mais uma etapa da controversa aquisição da aeronave.
Antes de comprar o Bell 230, matrícula N977SW, um tenente-coronel e um coronel da Aeronáutica o inspecionaram. Com centenas de horas de voo no currículo, os oficiais da Força Aérea Brasileira verificariam se a aeronave usada ofertada pela empresa Rotorbras – única que atendeu aos pré-requisitos do Daer – contemplava as exigências do edital. Os oficiais não gostaram do que viram. No relatório que enviaram ao Daer, alertando que “em vários aspectos a aeronave não atendia aos requisitos”, os militares escreveram:
– Nas condições de voo em subida, a vibração, acima dos limites previstos, é considerada insatisfatória.
– Motorização não atende ao edital, que prevê potência mínima de 700 HPs.
– Não atende ao requisito de transporte mínimo de 1,5 mil quilos de carga útil.
O Daer ignorou os agravos, e investiu R$ 4,1 milhões na aquisição do Bell 230. Hoje, a direção do departamento desconhece seu paradeiro. Por e-mail, a assessoria de imprensa do atual diretor-geral, Marcos Lederman, informou que “não consta helicóptero no patrimônio do Daer”.
Destinado ao Programa de Prevenção de Acidentes, o Bell cruzou o Rio Grande transportando pelo menos quatro vezes o governador Antônio Brito, no segundo semestre de 1998. A informação, oferecida pela Divisão de Serviços Aéreos da Secretaria dos Transportes, consta no parecer do Ministério Público de Contas sobre o exercício de 1998. Em tempo: os conselheiros do Tribunal de Contas aplicaram uma multa de R$ 1,5 mil ao ex-diretor-geral José Luiz Rocha Paiva, mas não rejeitaram suas contas.
Um helicóptero adquirido pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), em 1998, tem paradeiro desconhecido pela atual administração. O desaparecimento é mais uma etapa da controversa aquisição da aeronave.
Antes de comprar o Bell 230, matrícula N977SW, um tenente-coronel e um coronel da Aeronáutica o inspecionaram. Com centenas de horas de voo no currículo, os oficiais da Força Aérea Brasileira verificariam se a aeronave usada ofertada pela empresa Rotorbras – única que atendeu aos pré-requisitos do Daer – contemplava as exigências do edital. Os oficiais não gostaram do que viram. No relatório que enviaram ao Daer, alertando que “em vários aspectos a aeronave não atendia aos requisitos”, os militares escreveram:
– Nas condições de voo em subida, a vibração, acima dos limites previstos, é considerada insatisfatória.
– Motorização não atende ao edital, que prevê potência mínima de 700 HPs.
– Não atende ao requisito de transporte mínimo de 1,5 mil quilos de carga útil.
O Daer ignorou os agravos, e investiu R$ 4,1 milhões na aquisição do Bell 230. Hoje, a direção do departamento desconhece seu paradeiro. Por e-mail, a assessoria de imprensa do atual diretor-geral, Marcos Lederman, informou que “não consta helicóptero no patrimônio do Daer”.
Destinado ao Programa de Prevenção de Acidentes, o Bell cruzou o Rio Grande transportando pelo menos quatro vezes o governador Antônio Brito, no segundo semestre de 1998. A informação, oferecida pela Divisão de Serviços Aéreos da Secretaria dos Transportes, consta no parecer do Ministério Público de Contas sobre o exercício de 1998. Em tempo: os conselheiros do Tribunal de Contas aplicaram uma multa de R$ 1,5 mil ao ex-diretor-geral José Luiz Rocha Paiva, mas não rejeitaram suas contas.
fonte/JZeroHora
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