INFRAERO ABRE SINDICÂNCIA PARA INVESTIGAR ACIDENTE COM IDOSO EM CONGONHAS, SÃO PAULO
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fonte/FolhaSP
A Infraero (estatal que administra os aeroportos no Brasil) informou que abriu uma sindicância nesta segunda-feira, para apurar o acidente no aeroporto de Congonhas (SP) que deixou o arquiteto Fernando Porto de Vasconcellos, 71, em coma. Segundo a estatal, a investigação deve buscar eventuais responsabilidades no caso.
Por volta das 14h de sábado (11), Vasconcellos desembarcou em Congonhas após voltar de Brasília. Cadeirante, o arquiteto faz tratamento no hospital Sarah Kubitschek há quatro anos, desde quando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral).
A Gol, empresa responsável pelo voo, providenciou um ambulift (espécie de carrinho com elevador) para que ele saísse da aeronave.
Uma funcionária da companhia segurava a cadeira de rodas, conta a filha dele, Moira de Castro Vasconcellos, 42, a partir do relato da mãe, que acompanhava o arquiteto.
Na pista, o ambulift freou bruscamente e a funcionária da Gol caiu sobre a cadeira de rodas. A cadeira tombou e Vasconcellos bateu a cabeça.
ESTADO GRAVE
O arquiteto foi levado ao hospital Santa Paula, no Brooklin Paulista, (zona oeste de São Paulo) e está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado grave, segundo último boletim divulgado no domingo.
Por volta das 12h30 desta segunda-feira, o hospital informou que não poderia atualizar o estado de saúde do arquiteto a pedido de sua família.
Todas as informações, segundo o hospital, seriam repassadas pelos próprios parentes. Até as 13h, porém, a filha de Vasconcellos não havia sido localizada para comentar o estado de saúde do pai.
Antes disso, entretanto, o hospital havia informado que o arquiteto teve traumatismo cranioencefálico. A assessoria de imprensa do Santa Paula disse que os médicos esperavam que o quadro de saúde de Vasconcellos se estabilizasse para que ele passasse por uma cirurgia.
A Infraero, responsável pelo ambulift, também havia informado que não há cintos para prender as cadeiras e que elas são travadas.
Para Jairo Marques, colunista da Folha que é cadeirante e usa o ambulift, o travamento não é suficiente e a cadeira de rodas deveria ser presa por um cinto. 'O travamento não segura a cadeira'.
fonte/FolhaSP
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