GRUPO ANALISA PRODUÇÃO DE BIOQUEROSENE DE AVIAÇÃO NO PAÍS
Projeto terá a colaboração da Airbus, fabricante de aeronaves, e da Air BP, empresa de distribuição de combustíveis
TAM, Curcas e Brasil Ecodiesel formaram um grupo de empresas com o objetivo de analisar a viabilidade da implementação de um projeto integrado de produção sustentável de bioquerosene de aviação no Brasil, desde a produção agrícola e industrial até a distribuição, visando substituição parcial e gradual do combustível fóssil pelo renovável.
O grupo conta com a colaboração da Airbus, fabricante de aeronaves, e da Air BP, unidade de distribuição de combustíveis para aviação da BP. A Curcas é a empresa integradora especializada no desenvolvimento de projetos de energia renovável e a Brasil Ecodiesel (BM&FBovespa: ECOD3) é referência na produção de biocombustíveis no país.
O projeto teve início em 2009, quando, para assegurar a disponibilidade do biocombustível de aviação para o voo experimental realizado com uma aeronave Airbus A320 no último dia 22 de novembro, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e providenciou a sua transformação em óleo semi-refinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.
O diretor executivo da Curcas, Rafael Abud, ressalta a importância do projeto: “Estamos trabalhando de forma colaborativa com empresas do segmento da aviação e de biocombustíveis para desenvolver um projeto totalmente integrado, desde a produção agrícola até a distribuição do combustível nos aeroportos. Nesta fase inicial, serão feitos os estudos necessários para comprovação da sustentabilidade e da viabilidade econômica da produção. Esperamos inciar a produção comercial em 2013”.
O projeto prevê a utilização de diversas fontes de matéria-prima, com destaque para o pinhão-manso (Jatropha curcas L.), oriundo de projetos de agricultura familiar e do agronegócio. A TAM destinou um espaço de 4,35 hectares de terra agricultável para cultivo experimental de pinhão manso, com o objetivo de estudar as melhores práticas agrícolas e material genético, de forma a garantir a produção sustentável desta oleaginosa. O terreno ocupa menos de 1% da área total da fazenda onde está instalado o Centro Tecnológico da TAM em São Carlos, no interior paulista. Os estudos de sustentabilidade serão conduzidos pela Universidade de Yale, dos EUA, e serão patrocinados pela Airbus.
“A Airbus está integrando produtores de biomassa, refinarias e companhias aéreas para acelerar a produção e comercialização de biocombustível sustentável no Brasil e no mundo. Além de analisar a adequação dos potenciais biocombustíveis para aviação, a Airbus está apoiando análises de sustentabilidade e de ciclo de vida para garantir de que qualquer solução de redução nas emissões de CO2 não impacte de forma socialmente negativa, ou venham a competir com a produção de alimentos e uso da água”, comenta Paul Nash, Diretor de Novas Energias da Airbus.
As empresas estão otimistas com a perspectiva de início da produção de bioquerosene de aviação no Brasil. O presidente da Brasil Ecodiesel, José Carlos Aguilera, comenta: “O mercado de bioquerosene já é uma realidade tecnológica e a tendência é de crescimento diante da diretiva imposta pelo Parlamento Europeu que inclui a aviação como fator importante para as reduções de emissões de carbono. A nossa participação neste projeto pioneiro, além de diversificar nosso portfólio de produtos, está em linha com os nossos planos de evolução tecnológica”.
O COO da Air BP, David Guilmour, destacou a satisfação da companhia em participar do projeto. “Estamos muito felizes de estar nesta parceria, engajando-nos em provar a viabilidade das operações de bioquerosene, por meio do nosso alinhamento como parceiro logístico. Essas atividades se encaixam naturalmente dentro do foco estratégico da BP sobre biocombustíveis, especialmente no Brasil, e nosso relacionamento comercial global com a TAM”.
O gerente de Energia da TAM, Paulus Figueiredo, explica: “O projeto de estudo de viabilidade, tanto no campo agrícola como no processo industrial, será fundamental para dimensionar os impactos ambientais, sociais e econômicos da expansão de um bioquerosene e sua comercialização no país. Além do importante benefício ambiental do produto, a ser confirmado pelo estudo, existe a possibilidade de se obter benefícios reais no ETS (Emissions Trading System) da União Européia, uma vez que empresas aéreas voando de e para aquele continente deverão adquirir permissões para as emissões de CO2 geradas em tais operações”.
O bioquerosene está em estágio avançado de homologação pela ASTM International (entidade internacional que formula padrões para diversos segmentos industriais) nos EUA para que possa ser misturado ao querosene convencional em até 50% em voos comerciais. A certificação, no Brasil, de um biocombustível de aviação, assim como no etanol e no biodiesel, é um passo fundamental para a estruturação e regulamentação do mercado. A ABRABA (Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação) tem mantido contatos com o governo federal e as agências reguladoras com o objetivo de estabelecer um marco regulatório para o bioquerosene.
Curcas – A Curcas é uma empresa brasileira de integração e desenvolvimento de projetos de energia renovável atuando há cinco anos nos segmentos de biodiesel, agroenergia, pinhão-manso, biomassas e bioquerosene.
Brasil Ecodiesel – A Brasil Ecodiesel é uma empresa de capital aberto, com ações no Novo Mercado da BM&FBovespa. Pioneira na produção de biodiesel em escala comercial no Brasil e uma líderes do setor em produção, a Companhia aposta nas condições naturais favoráveis do país para tornar-se um importante produtor mundial de um combustível renovável e que reduz sensivelmente as emissões de gases poluentes. Atualmente, a Brasil Ecodiesel conta com quatro usinas operacionais, com capacidade instalada para produção de 518,4 mil m³ de biodiesel por ano.
TAM – A TAM (www.tam.com.br), membro da Star Alliance, lidera o mercado doméstico desde julho de 2003 e o segmento de voos internacionais operados por companhias aéreas brasileiras desde 2006. A companhia voa para 45 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 89 destinos diferentes do território nacional. As operações para o exterior abrangem voos diretos para 17 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul. Além disso, mantém acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em voos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 82 destinos nos EUA, América do Sul, Europa e Ásia. A Star Alliance, por sua vez, oferece voos para 1.160 aeroportos em 181 países. A TAM é pioneira no lançamento de um programa de fidelização para companhia aérea no Brasil. O TAM Fidelidade já distribuiu 12 milhões de bilhetes por meio de resgate de pontos e faz parte da rede Multiplus, que possui hoje 7,6 milhões de associados.
As informações são de assessoria de imprensa.
TAM, Curcas e Brasil Ecodiesel formaram um grupo de empresas com o objetivo de analisar a viabilidade da implementação de um projeto integrado de produção sustentável de bioquerosene de aviação no Brasil, desde a produção agrícola e industrial até a distribuição, visando substituição parcial e gradual do combustível fóssil pelo renovável.
O grupo conta com a colaboração da Airbus, fabricante de aeronaves, e da Air BP, unidade de distribuição de combustíveis para aviação da BP. A Curcas é a empresa integradora especializada no desenvolvimento de projetos de energia renovável e a Brasil Ecodiesel (BM&FBovespa: ECOD3) é referência na produção de biocombustíveis no país.
O projeto teve início em 2009, quando, para assegurar a disponibilidade do biocombustível de aviação para o voo experimental realizado com uma aeronave Airbus A320 no último dia 22 de novembro, a TAM adquiriu, por intermédio da Curcas, sementes de produtores de pinhão manso do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, e providenciou a sua transformação em óleo semi-refinado e exportou-o para os EUA, onde a UOP LLC, empresa do grupo Honeywell, fez o processamento do óleo de pinhão manso em bioquerosene e sua mistura com o querosene convencional de aviação, na proporção de 50% cada.
O diretor executivo da Curcas, Rafael Abud, ressalta a importância do projeto: “Estamos trabalhando de forma colaborativa com empresas do segmento da aviação e de biocombustíveis para desenvolver um projeto totalmente integrado, desde a produção agrícola até a distribuição do combustível nos aeroportos. Nesta fase inicial, serão feitos os estudos necessários para comprovação da sustentabilidade e da viabilidade econômica da produção. Esperamos inciar a produção comercial em 2013”.
O projeto prevê a utilização de diversas fontes de matéria-prima, com destaque para o pinhão-manso (Jatropha curcas L.), oriundo de projetos de agricultura familiar e do agronegócio. A TAM destinou um espaço de 4,35 hectares de terra agricultável para cultivo experimental de pinhão manso, com o objetivo de estudar as melhores práticas agrícolas e material genético, de forma a garantir a produção sustentável desta oleaginosa. O terreno ocupa menos de 1% da área total da fazenda onde está instalado o Centro Tecnológico da TAM em São Carlos, no interior paulista. Os estudos de sustentabilidade serão conduzidos pela Universidade de Yale, dos EUA, e serão patrocinados pela Airbus.
“A Airbus está integrando produtores de biomassa, refinarias e companhias aéreas para acelerar a produção e comercialização de biocombustível sustentável no Brasil e no mundo. Além de analisar a adequação dos potenciais biocombustíveis para aviação, a Airbus está apoiando análises de sustentabilidade e de ciclo de vida para garantir de que qualquer solução de redução nas emissões de CO2 não impacte de forma socialmente negativa, ou venham a competir com a produção de alimentos e uso da água”, comenta Paul Nash, Diretor de Novas Energias da Airbus.
As empresas estão otimistas com a perspectiva de início da produção de bioquerosene de aviação no Brasil. O presidente da Brasil Ecodiesel, José Carlos Aguilera, comenta: “O mercado de bioquerosene já é uma realidade tecnológica e a tendência é de crescimento diante da diretiva imposta pelo Parlamento Europeu que inclui a aviação como fator importante para as reduções de emissões de carbono. A nossa participação neste projeto pioneiro, além de diversificar nosso portfólio de produtos, está em linha com os nossos planos de evolução tecnológica”.
O COO da Air BP, David Guilmour, destacou a satisfação da companhia em participar do projeto. “Estamos muito felizes de estar nesta parceria, engajando-nos em provar a viabilidade das operações de bioquerosene, por meio do nosso alinhamento como parceiro logístico. Essas atividades se encaixam naturalmente dentro do foco estratégico da BP sobre biocombustíveis, especialmente no Brasil, e nosso relacionamento comercial global com a TAM”.
O gerente de Energia da TAM, Paulus Figueiredo, explica: “O projeto de estudo de viabilidade, tanto no campo agrícola como no processo industrial, será fundamental para dimensionar os impactos ambientais, sociais e econômicos da expansão de um bioquerosene e sua comercialização no país. Além do importante benefício ambiental do produto, a ser confirmado pelo estudo, existe a possibilidade de se obter benefícios reais no ETS (Emissions Trading System) da União Européia, uma vez que empresas aéreas voando de e para aquele continente deverão adquirir permissões para as emissões de CO2 geradas em tais operações”.
O bioquerosene está em estágio avançado de homologação pela ASTM International (entidade internacional que formula padrões para diversos segmentos industriais) nos EUA para que possa ser misturado ao querosene convencional em até 50% em voos comerciais. A certificação, no Brasil, de um biocombustível de aviação, assim como no etanol e no biodiesel, é um passo fundamental para a estruturação e regulamentação do mercado. A ABRABA (Aliança Brasileira para Biocombustíveis de Aviação) tem mantido contatos com o governo federal e as agências reguladoras com o objetivo de estabelecer um marco regulatório para o bioquerosene.
Curcas – A Curcas é uma empresa brasileira de integração e desenvolvimento de projetos de energia renovável atuando há cinco anos nos segmentos de biodiesel, agroenergia, pinhão-manso, biomassas e bioquerosene.
Brasil Ecodiesel – A Brasil Ecodiesel é uma empresa de capital aberto, com ações no Novo Mercado da BM&FBovespa. Pioneira na produção de biodiesel em escala comercial no Brasil e uma líderes do setor em produção, a Companhia aposta nas condições naturais favoráveis do país para tornar-se um importante produtor mundial de um combustível renovável e que reduz sensivelmente as emissões de gases poluentes. Atualmente, a Brasil Ecodiesel conta com quatro usinas operacionais, com capacidade instalada para produção de 518,4 mil m³ de biodiesel por ano.
TAM – A TAM (www.tam.com.br), membro da Star Alliance, lidera o mercado doméstico desde julho de 2003 e o segmento de voos internacionais operados por companhias aéreas brasileiras desde 2006. A companhia voa para 45 destinos no Brasil. Com os acordos comerciais firmados com companhias regionais, chega a 89 destinos diferentes do território nacional. As operações para o exterior abrangem voos diretos para 17 destinos nos Estados Unidos, Europa e América do Sul. Além disso, mantém acordos de codeshare que permitem o compartilhamento de assentos em voos com companhias internacionais, possibilitando ao passageiro viajar para outros 82 destinos nos EUA, América do Sul, Europa e Ásia. A Star Alliance, por sua vez, oferece voos para 1.160 aeroportos em 181 países. A TAM é pioneira no lançamento de um programa de fidelização para companhia aérea no Brasil. O TAM Fidelidade já distribuiu 12 milhões de bilhetes por meio de resgate de pontos e faz parte da rede Multiplus, que possui hoje 7,6 milhões de associados.
As informações são de assessoria de imprensa.
fonte/Agrolink
Comentários