EMPRESÁRIO DE PANAMBI TRANSFORMARÁ BOEING 737 EM SALA DE CINEMA
Nos grandes centros urbanos é comum ver centenas de aviões cruzando o céu todos os dias. Mas ver um Boeing 737 cruzar o Estado por terra é inusitado. A última viagem de um desses gigantes, com capacidade para 149 lugares, que por 24 anos transportou passageiros, será assim: via terrestre.
Em uma carreta de 27 metros de extensão, o avião será levado do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para Panambi, no Noroeste. Quando chegar ao seu destino, ficará sobre um pedestal de concreto e será transformado em uma sala de projeção no pátio do Museu Militar Brasileiro.
O empresário Sefferson Steindorff adquiriu a aeronave no mês passado. As asas e outras peças do avião já estão em Panambi aguardando a fuselagem. Com 33 metros de comprimento, a empreitada de traslado do Boeing exigiu planejamento minucioso.
Ontem, no final da tarde, o empresário obteve a liberação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para realizar o transporte, que deve ocorrer na madrugada de quarta-feira, quando o movimento é menor. O empresário aguarda apenas a confirmação do apoio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), da Oi e da CEEE (devido aos cabos de telefonia e de energia) para marcar o horário.
A previsão é que a viagem, que de carro seria feita em no máximo seis horas, leve mais de 30 horas.
— A cada 10 quilômetros teremos de parar a carreta para desafogar o trânsito, pois é complicado ultrapassar um veículo que ocupa quase toda a largura da rodovia e é muito extenso — explica Edilio Quevedo, responsável pelo transporte do avião.
O empresário não quis divulgar o custo de toda a operação, que está sendo feita pelos seus funcionários. Steindorff é dono de uma recicladora e uma empresa de aluguel de guindastes. Também serão os trabalhadores os responsáveis por montar novamente o Boeing e construir o pedestal, trabalho que deve levar seis meses. Em um ano, Steindorff quer estar com o cinema em funcionamento.
— Exibirei para os visitantes do Museu Militar documentários que esclareçam a história das forças armadas no Brasil — relata Steindorf.
Apaixonado por objetos e veículos históricos, o empresário já conta com 75 viaturas militares, todas elas originais e adquiridas com recursos próprios (veja matéria no Caderno Viagem de hoje). A coleção está aberta a visitação gratuita.
Em uma carreta de 27 metros de extensão, o avião será levado do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, para Panambi, no Noroeste. Quando chegar ao seu destino, ficará sobre um pedestal de concreto e será transformado em uma sala de projeção no pátio do Museu Militar Brasileiro.
O empresário Sefferson Steindorff adquiriu a aeronave no mês passado. As asas e outras peças do avião já estão em Panambi aguardando a fuselagem. Com 33 metros de comprimento, a empreitada de traslado do Boeing exigiu planejamento minucioso.
Ontem, no final da tarde, o empresário obteve a liberação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para realizar o transporte, que deve ocorrer na madrugada de quarta-feira, quando o movimento é menor. O empresário aguarda apenas a confirmação do apoio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), da Oi e da CEEE (devido aos cabos de telefonia e de energia) para marcar o horário.
A previsão é que a viagem, que de carro seria feita em no máximo seis horas, leve mais de 30 horas.
— A cada 10 quilômetros teremos de parar a carreta para desafogar o trânsito, pois é complicado ultrapassar um veículo que ocupa quase toda a largura da rodovia e é muito extenso — explica Edilio Quevedo, responsável pelo transporte do avião.
O empresário não quis divulgar o custo de toda a operação, que está sendo feita pelos seus funcionários. Steindorff é dono de uma recicladora e uma empresa de aluguel de guindastes. Também serão os trabalhadores os responsáveis por montar novamente o Boeing e construir o pedestal, trabalho que deve levar seis meses. Em um ano, Steindorff quer estar com o cinema em funcionamento.
— Exibirei para os visitantes do Museu Militar documentários que esclareçam a história das forças armadas no Brasil — relata Steindorf.
Apaixonado por objetos e veículos históricos, o empresário já conta com 75 viaturas militares, todas elas originais e adquiridas com recursos próprios (veja matéria no Caderno Viagem de hoje). A coleção está aberta a visitação gratuita.
fonte/ZHora
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