MONOMOTOR FAZ POUSO FORÇADO NO AEROPORTO DE BOA VISTA
Image via Wikipedia
Um monomotor pertencente à empresa área Roraima Táxi Aéreo, prefixo LMZ, fez um pouso forçado às 9h30 , do dia 2, na pista do Aeroporto Internacional de Boa Vista. Segundo o superintendente da Infraero, Reginaldo Peixoto, a princípio, o motivo teria sido a perda de potência do motor, sentida pelo comandante a 16 milhas (aproximadamente 10 quilômetros) após a decolagem. O piloto, único ocupante da aeronave, não ficou ferido.
Conforme o superintendente da Infraero, o fato a princípio ainda é configurado apenas como um “incidente aéreo”. “Saberemos ao certo se realmente houve um acidente depois das investigações, que devem ocorrer nos próximos 30 dias”, disse.
O piloto decolou com destino a Surucucu, terra indígena yanomami, para onde levaria cargas e suprimentos. Neste local, instituições como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) prestam assistência às comunidades indígenas e o Exército Brasileiro (EB) mantém um Pelotão Especial de Fronteira (PEF). Essas aeronaves são fretadas pelo governo para dar apoio às instituições.
A Folha recebeu a denúncia de que este e os outros dois incidentes que ocorreram neste último semestre, ambos com aeronaves pertencentes à mesma empresa, teriam acontecido por falta de manutenção adequada e periódica desses monomotores.
“Se essa mesma pane tivesse acontecido com a aeronave quando ela estivesse sobrevoando, por exemplo, em cima do Palácio do Governo, no mínimo o piloto não teria tempo de chegar até o aeroporto e teria de fazer um pouco de emergência na avenida Ene Garcez, o que traria grandes transtornos aos motoristas e pedestres, inclusive com riscos de acidentes. Mas o que mais nos preocupa é que, se isso acontecer em mata fechada, o risco de uma tragédia é iminente aos ocupantes do avião”, comentou uma fonte que preferiu o anonimato.
Por telefone, o chefe de operações da empresa, Francisco Mesquita, negou a informação. “Nós temos na Amazônia a melhor oficina de manutenção de aeronaves, inclusive fiscalizadas pela Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]. Das 11 que nos pertencem, todas são fiscalizadas com 50, 100 e 200 horas de voo e, no final do ano, todas passam pela IAM [Inspeção Anual de Manutenção], quando chegam a mil horas”, disse.
Quanto aos danos, específicos neste caso, o chefe de operações informou que, como a aeronave não conseguiu alcançar a cabeceira da pista e pousou de forma brusca, ela acabou batendo a hélice e o motor, furou um pneu e houve alguns danos na fuselagem.
PRAXE
Como de praxe, em incidentes ou acidentes, o setor de emergência da Infraero, a Sessão de Controle de Incêndios (SCI), foi acionado até o local para possível atuação, caso fosse necessário.
fonte/FolhaDeBoaVista
Um monomotor pertencente à empresa área Roraima Táxi Aéreo, prefixo LMZ, fez um pouso forçado às 9h30 , do dia 2, na pista do Aeroporto Internacional de Boa Vista. Segundo o superintendente da Infraero, Reginaldo Peixoto, a princípio, o motivo teria sido a perda de potência do motor, sentida pelo comandante a 16 milhas (aproximadamente 10 quilômetros) após a decolagem. O piloto, único ocupante da aeronave, não ficou ferido.
Conforme o superintendente da Infraero, o fato a princípio ainda é configurado apenas como um “incidente aéreo”. “Saberemos ao certo se realmente houve um acidente depois das investigações, que devem ocorrer nos próximos 30 dias”, disse.
O piloto decolou com destino a Surucucu, terra indígena yanomami, para onde levaria cargas e suprimentos. Neste local, instituições como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) prestam assistência às comunidades indígenas e o Exército Brasileiro (EB) mantém um Pelotão Especial de Fronteira (PEF). Essas aeronaves são fretadas pelo governo para dar apoio às instituições.
A Folha recebeu a denúncia de que este e os outros dois incidentes que ocorreram neste último semestre, ambos com aeronaves pertencentes à mesma empresa, teriam acontecido por falta de manutenção adequada e periódica desses monomotores.
“Se essa mesma pane tivesse acontecido com a aeronave quando ela estivesse sobrevoando, por exemplo, em cima do Palácio do Governo, no mínimo o piloto não teria tempo de chegar até o aeroporto e teria de fazer um pouco de emergência na avenida Ene Garcez, o que traria grandes transtornos aos motoristas e pedestres, inclusive com riscos de acidentes. Mas o que mais nos preocupa é que, se isso acontecer em mata fechada, o risco de uma tragédia é iminente aos ocupantes do avião”, comentou uma fonte que preferiu o anonimato.
Por telefone, o chefe de operações da empresa, Francisco Mesquita, negou a informação. “Nós temos na Amazônia a melhor oficina de manutenção de aeronaves, inclusive fiscalizadas pela Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]. Das 11 que nos pertencem, todas são fiscalizadas com 50, 100 e 200 horas de voo e, no final do ano, todas passam pela IAM [Inspeção Anual de Manutenção], quando chegam a mil horas”, disse.
Quanto aos danos, específicos neste caso, o chefe de operações informou que, como a aeronave não conseguiu alcançar a cabeceira da pista e pousou de forma brusca, ela acabou batendo a hélice e o motor, furou um pneu e houve alguns danos na fuselagem.
PRAXE
Como de praxe, em incidentes ou acidentes, o setor de emergência da Infraero, a Sessão de Controle de Incêndios (SCI), foi acionado até o local para possível atuação, caso fosse necessário.
fonte/FolhaDeBoaVista
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