FAB INVESTIGA ACIDENTE COM HELICÓPTERO EM RESERVA YANOMANI


As vítimas do acidente ao chegarem ao Pronto-Socorro Francisco Elesbão

A queda do helicóptero HB 350, prefixo PTHLD, da empresa JVC, na terra indígena Yanomami, é investigada pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB), sediado em Manaus (AM).

A aeronave era utilizada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e caiu anteontem quando levantava voo com três servidores terceirizados que trabalham para a autarquia federal e dois pilotos. Ninguém ficou ferido com gravidade.

De acordo com o comandante de Base Aérea de Boa Vista, coronel-aviador Waldir Almeida, técnicos do Seripa chegaram na madrugada de ontem a Boa Vista e já de manhã se deslocaram para Surucucu, na terra Yanomami, onde ocorreu o acidente.

As informações colhidas no local subsidiarão o relatório, que, por sua vez, apontará as causas do acidente. Não há data de quando o documento será concluído.

Segundo José Gomes Peixoto, chefe da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em Roraima, a instituição também vai enviar uma equipe da Divisão de Aeronavegabilidade ao local do acidente aéreo, para acompanhar as investigações. A aeronave continua na reserva indígena.

O helicóptero estava na comunidade indígena Imeteú e se preparava para voltar ao polo-base de Surucucu, que dá suporte a todas as malocas da região.  Após a decolagem, quando já estava a aproximadamente 30 metros de altura, a aeronave não respondeu aos comandos do piloto e caiu bruscamente. Um dos pilotos, que não se feriu, ficou na reserva para cuidar da remoção da aeronave.

O outro piloto e os três profissionais de saúde da Missão Caiuá - Marcelo Augusto, Fabiane Tobias e Deusilene Nunes - foram trazidos para Boa Vista em um monomotor da empresa que foi enviado ao local para fazer o resgate das vítimas. Eles foram medicados e passam bem.

A JVC informou que está oferecendo todo o suporte às vítimas, assim como a Funasa. Disse que enviaria outra aeronave ao polo de Surucucu, para que os indígenas não fiquem desassistidos de transporte aéreo. O helicóptero tinha passado por uma revisão há 20 dias. 

fonte/foto/JornalBoaVista
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