VOO ARGENTINO TEM TUMULTO E EXPÕE PODER DE " BARRAS BRAVAS"


A Argentina chega como uma das favoritas à conquista do título, 
graças ao ótimo desempenho de seus principais jogadores ao longo da 
temporada Foto: EFE Avião argentino pousa na África do Sul: voo teve mal estar com barra bravas
Foto: EFE

Dois torcedores organizados argentinos, os populares barra bravas, causaram mal estar no voo da seleção de Diego Armando Maradona até Pretória, na África do Sul, onde o elenco irá realizar a preparação.
Segundo relatos do jornal La Nación, a dupla tentou passar até a classe executiva e abordou Martín Palermo, ligado à facção La 12, do Boca Juniors. Após a intervenção do comissário de bordo, ambos retornaram aos seus assentos. 

A presença dos barra bravas na África do Sul é vista como preocupação dentro da Argentina. No total, foram 22 torcedores argentinos no mesmo voo da delegação, o que provocou reação da AFA, a Associação de Futebol Argentino. Segundo a entidade, nenhum possui vínculo com a seleção do país e/ou teve sua presença no voo 227 da South African Airways facilitada. 

Entre os 22 torcedores estava Ariel Pugliese, apelidado de Gusano. No ano passado, ele foi guardacostas de Lionel Messi em uma visita até a Argentina, mas tem o nome ligado a episódios perigosos, como ser alvo ve investigações da polícia argentina pelo assassinato de Marcelo Cejas, torcedor do Tigre morto por torcedores do Nueva Chicago, clube ao qual Pugliese foi ligado mas hoje tem a entrada proibida. 

Na Argentina, Carlos Bilardo, técnico campeão em 1986 e hoje auxiliar de Diego Maradona, já foi acusado de facilitar a entrada de barra bravas em um jogo da seleção argentina contra a Venezuela pelas Eliminatórias em 28 de março de 2009. Bilardo, que é ligado às organizadas de Boca Juniors e Estudiantes, foi testemunha de José Barrita, ex-chefe da La 12, em um processo criminal. 

Martín Palermo, homem de confiança de Maradona no elenco da seleção argentina, também tem laços muito próximos com La 12, o que ficou recentemente claro em sua disputa pessoal com Riquelme no Boca. Não por acaso, o meia teve problemas com a torcida organizada. Cabe lembrar, no voo 277, foi por Palermo que gritaram os invasores da classe executiva. 

fonte/foto/EFE/Terra

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RASANTE EM TERESINA