TAP MANUTENÇÃO DESCUMPRE CONVENÇÃO E DEMITE EM MASSA
Em uma demonstração de total desrespeito a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a TAP Manutenção demitiu um grande número de trabalhadores. A empresa descumpriu as cláusulas 39 e 41, que dizem respeito à estabilidade e redução da força de trabalho. Assim como as outras companhias aéreas estrangeiras, a TAP não respeita a legislação nacional, só que com um agravante: o setor de Recursos Humanos é formado por brasileiros, presidido pela vice-presidente interina da TAP, Gláucia Loreiro.
Caso essa gestora cumprisse a CCT, não teria cometido essas irregularidades e nem precisaria enfrentar a avalanche de ações dos aeroviários que conhecem seus direitos e resolveram brigar na justiça. As demissões feitas de forma irresponsável por essa direção vão custar muito caro para a empresa.
A pior das contradições foi a criação do Programa de Pedido de Demissão Voluntária (PDV), no dia 12 de abril, após todas essas demissões. No comunicado interno da empresa, a justificativa é a necessidade de “adequar o quadro pessoal à atual demanda de produção, às necessidades de suporte administrativo e ao Plano Estratégico para 2010”. Por que a companhia não disponibilizou o desligamento voluntário antes de mandar embora boa parte de seu quadro de funcionários?
Semelhanças
Quem se lembrar do passado, vai perceber as semelhanças entre Gláucia Loreiro e a atual presidente da Varig Log, Lup Ohira. Além da dívida com o Plano Aerus, a chinesa despediu 3/5 de seu quadro de funcionários, que até hoje não receberam um único centavo da companhia. Apesar de pagar as rescisões, Gláucia Loreiro demite em massa e faz com que a TAP no Brasil siga o mesmo caminho da VarigLog.
Fato importante: não podemos tirar a responsabilidade do presidente da TAP, Nestor Koch, que incentiva essas demissões e pratica um salário muito abaixo da média do setor. O resultado é a saída voluntária dos mais jovens, que preferem trabalhar em outras empresas; os poucos que ficaram querem ir embora, uma catástrofe anunciada. O Sindicato Nacional dos Aeroviários já fez esse alerta aos mecânicos da TAP, na edição do jornal Aeroluta de fevereiro.
A TAP exigiu dos trabalhadores o sacrifício de aceitarem a redução de salário e jornada para melhorar suas condições, mas o que se vê é que a empresa economizou três milhões para pagar as recentes demissões. Com certeza, a precarização das relações de trabalho e prática de baixos salários é uma tática para que a companhia seja vendida a um valor acima do que foi comprado. Avaliando essa situação abusiva, a pergunta que se faz aos trabalhadores que sobraram na companhia é: “Até quando profissionais qualificados vão permitir essa exploração?”.
Caso essa gestora cumprisse a CCT, não teria cometido essas irregularidades e nem precisaria enfrentar a avalanche de ações dos aeroviários que conhecem seus direitos e resolveram brigar na justiça. As demissões feitas de forma irresponsável por essa direção vão custar muito caro para a empresa.
A pior das contradições foi a criação do Programa de Pedido de Demissão Voluntária (PDV), no dia 12 de abril, após todas essas demissões. No comunicado interno da empresa, a justificativa é a necessidade de “adequar o quadro pessoal à atual demanda de produção, às necessidades de suporte administrativo e ao Plano Estratégico para 2010”. Por que a companhia não disponibilizou o desligamento voluntário antes de mandar embora boa parte de seu quadro de funcionários?
Semelhanças
Quem se lembrar do passado, vai perceber as semelhanças entre Gláucia Loreiro e a atual presidente da Varig Log, Lup Ohira. Além da dívida com o Plano Aerus, a chinesa despediu 3/5 de seu quadro de funcionários, que até hoje não receberam um único centavo da companhia. Apesar de pagar as rescisões, Gláucia Loreiro demite em massa e faz com que a TAP no Brasil siga o mesmo caminho da VarigLog.
Fato importante: não podemos tirar a responsabilidade do presidente da TAP, Nestor Koch, que incentiva essas demissões e pratica um salário muito abaixo da média do setor. O resultado é a saída voluntária dos mais jovens, que preferem trabalhar em outras empresas; os poucos que ficaram querem ir embora, uma catástrofe anunciada. O Sindicato Nacional dos Aeroviários já fez esse alerta aos mecânicos da TAP, na edição do jornal Aeroluta de fevereiro.
A TAP exigiu dos trabalhadores o sacrifício de aceitarem a redução de salário e jornada para melhorar suas condições, mas o que se vê é que a empresa economizou três milhões para pagar as recentes demissões. Com certeza, a precarização das relações de trabalho e prática de baixos salários é uma tática para que a companhia seja vendida a um valor acima do que foi comprado. Avaliando essa situação abusiva, a pergunta que se faz aos trabalhadores que sobraram na companhia é: “Até quando profissionais qualificados vão permitir essa exploração?”.
fonte/SNA
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