TRIPULANTES DA BRITISH AIRWAYS DECIDEM ENTRAR EM GREVE
Os tripulantes da companhia aérea britânica British Airways decidiram entra em greve como forma de protesto pelos cortes de gastos trabalhistas propostos pela direção da empresa, informou hoje o sindicato Unite que os representa.
O Unite informou que 80,7% de seus filiados, 11.691 pessoas, participaram da votação. Deles, 78,7% (7.482 empregados) apoiaram a greve, enquanto 1.789 se manifestaram contra.
Os representantes sindicais se reunirão com os funcionários nesta quinta-feira para anunciar as datas da greve, que está descartada para acontecer durante a Semana Santa.
O Unite informou que 80,7% de seus filiados, 11.691 pessoas, participaram da votação. Deles, 78,7% (7.482 empregados) apoiaram a greve, enquanto 1.789 se manifestaram contra.
Os representantes sindicais se reunirão com os funcionários nesta quinta-feira para anunciar as datas da greve, que está descartada para acontecer durante a Semana Santa.
Antes de entrar em greve, o Unite terá que dar um aviso de sete dias à companhia aérea, que esteve treinando tripulantes de reserva, inclusive pilotos, como medida preventiva.
Os resultados da assembleia não surpreenderam e refletem o mal-estar dos tripulantes da empresa a respeito de seus postos de trabalho, suas condições trabalhistas e seus salários.
O Unite indicou que confia em avançar nas negociações com a direção da companhia aérea.
O secretário-geral desse sindicato, Len McCluskey, disse que o resultado dessa consulta é "um sinal claro da profunda sensação de agravo que sentem nossos membros".
Na sexta-feira passada, o Alto Tribunal de Londres deu razão à British Airways em um processo interposto pelo Unite contra a companhia aérea, com o qual pretendia que esta revogasse as medidas adotadas o ano passado para atalhar a crise econômica.
O sindicato argumentava que a companhia não lhe tinha consultado "suficientemente" essas medidas, que incluem congelamento salarial, redução da tripulação nos voos de longa distância, assim como condições menos vantajosas para os novos funcionários.
O Alto Tribunal declarou em dezembro passado como "não-válida" outra votação na qual os empregados da British Airways decidiram convocar uma greve de 12 dias em dezembro, que tivesse afetado 1 milhão de passageiros.
Na ocasião, a corte também deu razão à companhia aérea, que denunciou que pessoas que estavam inativos durante as datas da greve, por aceitar demissões voluntárias ou pré-aposentadorias, tinham participado dessa votação, o que contraria a lei.
A direção da British Airways, que em novembro acordou uma fusão com a espanhola Iberia, quer reduzir custos com a supressão de 1,2 mil postos de trabalho, redução da tripulação nas viagens de longa distância e congelamento dos salários durante pelo menos dois anos, entre outras medidas.
A companhia teve perdas líquidas recorde de 217 milhões de libras (238 milhões de euros) em seu primeiro semestre fiscal - até 30 de setembro de 2009 - frente às 49 milhões de libras (53 milhões de euros) que perdeu no mesmo período do ano anterior. Esses foram os piores resultados semestrais na história da British.
fonte/EFE /G1
Os resultados da assembleia não surpreenderam e refletem o mal-estar dos tripulantes da empresa a respeito de seus postos de trabalho, suas condições trabalhistas e seus salários.
O Unite indicou que confia em avançar nas negociações com a direção da companhia aérea.
O secretário-geral desse sindicato, Len McCluskey, disse que o resultado dessa consulta é "um sinal claro da profunda sensação de agravo que sentem nossos membros".
Na sexta-feira passada, o Alto Tribunal de Londres deu razão à British Airways em um processo interposto pelo Unite contra a companhia aérea, com o qual pretendia que esta revogasse as medidas adotadas o ano passado para atalhar a crise econômica.
O sindicato argumentava que a companhia não lhe tinha consultado "suficientemente" essas medidas, que incluem congelamento salarial, redução da tripulação nos voos de longa distância, assim como condições menos vantajosas para os novos funcionários.
O Alto Tribunal declarou em dezembro passado como "não-válida" outra votação na qual os empregados da British Airways decidiram convocar uma greve de 12 dias em dezembro, que tivesse afetado 1 milhão de passageiros.
Na ocasião, a corte também deu razão à companhia aérea, que denunciou que pessoas que estavam inativos durante as datas da greve, por aceitar demissões voluntárias ou pré-aposentadorias, tinham participado dessa votação, o que contraria a lei.
A direção da British Airways, que em novembro acordou uma fusão com a espanhola Iberia, quer reduzir custos com a supressão de 1,2 mil postos de trabalho, redução da tripulação nas viagens de longa distância e congelamento dos salários durante pelo menos dois anos, entre outras medidas.
A companhia teve perdas líquidas recorde de 217 milhões de libras (238 milhões de euros) em seu primeiro semestre fiscal - até 30 de setembro de 2009 - frente às 49 milhões de libras (53 milhões de euros) que perdeu no mesmo período do ano anterior. Esses foram os piores resultados semestrais na história da British.
fonte/EFE /G1
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