HELICÓPTERO DA RECORD CAI NO JOCKEY CLUB DE SÃO PAULO




Um helicóptero da TV Record caiu no Jockey Club de São Paulo na manhã desta quarta-feira. Uma pessoa morreu no acidente e outra ficou ferida e foi socorrida. As informações são do Corpo de Bombeiros.

A corporação foi acionada para atender o caso às 7h26 e enviou sete viaturas para o local. Os Bombeiros não souberam informar quais teriam sido as causas do acidente.

A emissora afirmou que estavam no helicóptero o cinegrafista Alexandre Borracha e o piloto Rafael Delgado Sobrinho, que foram levados em estado grave para o hospital São Luiz, mas o piloto não resistiu aos ferimentos. Além disso, a TV disse que o helicóptero estava fazendo imagens de um acidente quando ocorreu a queda.
 

A Aeronáutica afirma que militares do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) foram para o local da queda para fazer uma investigação preliminar das causas do acidente.

fonte/foto/Terra/R7


via O GLOBO/

Reprodução de imagem TV Globo Reprodução de imagem TV Globo

Um helicóptero da TV Record caiu nesta quarta-feira, por volta de 7h30m, após tentar fazer um pouso de emergência no pátio do Jockey Club, na Zona Sul de São Paulo. Imagens gravadas pelo helicóptero da Globo mostram o aparelho rodopiando no ar e caindo no gramado. Segundo informação de Fábio Camacho, médico veterinário do Jockey Club, o piloto Rafael Delgado Sobrinho, 45 anos, não resistiu e morreu no local. O cinegrafista Alexandre da Silva Moura, 36 anos, conhecido como Alexandre Borracha, foi encaminhado a um hospital da região. Ele estava com o rosto cheio de sangue, estava consciente e reclamava de dores. 

( TV Globo: Veja imagens da queda do helicóptero gravadas pelo Globocop )

Durante o voo, o piloto do helicóptero da TV Record fez contato com o piloto da Globo. Os dois aparelhos tinham acabado de fazer imagens aéreas da Avenida Morumbi, na Zona Sul da cidade, onde uma quadrilha usou uma carreta para bloquear a via e tentar assaltar uma agência do Unibanco. O bando fez reféns num posto de gasolina e em uma farmácia vizinhos. 

Dato de Oliveira, piloto do Globocop, afirmou que as duas equipes estavam fazendo imagens da Avenida Morumbi e que Rafael fez contato com ele pelo rádio , falando da instabilidade do aparelho, que seria decorrente de uma pane no rotor de cauda, a hélice traseira do helicóptero.
Oliveira teria então sugerido o pouso de emergência e Rafael seguiu para o Jockey, onde o aparelho acabou caindo. 

- Tenho certeza absoluta que ele veio para cá porque sabia que aqui, se acontecesse algo, não atingiria outras pessoas. Se fosse na Marginal, seria mais grave - disse Dato, acrescentando que este tipo de pane na hélice é muito rara e que o rotor de causa é vital para um helicóptero, pois o mantém no eixo.
Dato afirmou que, logo em seguida, ele também pousou no pátio do Jockey Club, para ajudar no socorro. O piloto desligou a bomba de combustível, a bateria e a chave geral do helicóptero para evitar incêndio. Ao chegar perto do aparelho, viu o colega caído, desacordado.
- O Rafael era um amigo de muito tempo. A gente sempre se falava pelo rádio nos voos. Era um profissional consciente, de grande tranquilidade, excelente. Foi uma fatalidade.


Primeiro a fazer o atendimento no local do acidente, o soldado da PM Fabio Cézar disse o piloto já estava morto e o cinegrafista, muito nervoso, foi imobilizado e encaminhado ao Hospital Itacolomi Butantã. Segundo o PM, o cinegrafista apresentava sangramento na boca e dores nas costas.
Por volta de 9h20m, o corpo do piloto foi removido pelo IML. Peritos da Aeronáutica chegaram ao local para verificar o aparelho e iniciar os trabalhos para descobrir a causa do acidente. 

fonte/Oglobo

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