CEMITÉRIO DE AVIÕES
Essa foto incrível é da “vista” do Google Earth/Google Maps de uma área conhecida como o Aircraft Boneyard (ferro-velho de aviões, em tradução livre), no Arizona, EUA. Um verdadeiro cemitério de aviões.
Lá, estão armazenados 4.550 aeronaves – estima-se que eles possuam pelo menos um exemplar de cada modelo de avião produzido nos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial.
No enorme deserto do Arizona, aeronaves que bombardearam cidades e mataram inimigos agora repousam em silêncio. Os poderosos Hércules estão acorrentados, para evitar um vôo indesejável, em uma tempestade do deserto americano.
O ar seco do Arizona, no entanto, é um remédio contra a corrosão. E o revestimento branco que dá um tom pálido aos grandalhões reflete o calor do deserto e evita o desgaste das peças.
Sobreviventes da Segunda Guerra
O centro de manutenção e regeneração de aeronaves dos Estados Unidos foi criado para guardar os aviões que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Depois vieram novos confrontos, novas tecnologias e mais aposentados. Mas não se engane: os fantasmas do deserto podem voltar aos céus a qualquer momento.
Cara de tubarão e bico de metralhadora - o A-10 tem mais de 30 anos de história e ainda é um feroz combatente. Assim que receber novas asas, ele volta para o Iraque.
Earl Wade, combatente na primeira guerra do Golfo, é o chefe da manutenção. "O A-10 é como uma armadura de titânio em volta do piloto. Se alguém atinge os sistemas de controle, por exemplo, ele pode operar em modo manual e voltar em segurança”, explica.
Depois de 30 anos de operações, o caça da força aérea dos Estados Unidos se prepara agora para sua última missão, só que dessa vez não vai ter piloto dentro. Em um vôo comandado por controle remoto, pela costa americana, o F-4 será atingido por um míssil, exatamente como se estivesse em uma guerra.
"Na missão final", explica um engenheiro, "eles viram alvo móvel do treinamento dos pilotos". O F-14 foi a sensação dos anos 80 e agora está marcado para morrer. O "D" pichado na fuselagem do supersônico significa que ele está sendo destruído.
O Pentágono mandou transformar os F-14 em sucata, porque, apesar de aposentado pela Marinha americana, ele é uma arma usada até hoje pelo Irã.
C-5 está sendo depenado
Para chegar no alto de um gigantesco C-5, só com equipamentos de segurança e elevador. O cargueiro é o maior das Forças Armadas americanas: pesa 170 toneladas. Ele está sendo literalmente depenado. Um assento do banco co-piloto estava no chão. Os botões estão sendo retirados pouco a pouco - já não sobra quase nada. Um mecânico retira o tubo que servia para abastecer o avião durante o vôo.
"A peça vai para outra base", conta ele, "e está em ótimo estado". Se o deserto é o fim da linha para os aposentados, é a vitrine dos sobreviventes. Generais de países aliados dos Estados Unidos costumam andar pelo lugar à procura de equipamentos em boas condições. Mas é claro que o governo americano só autoriza a venda de alguns aviões e depende muito do comprador.
fonte/Gizmodo/ HypeScience / BBC / G1 /foto//Google Maps / G1
Lá, estão armazenados 4.550 aeronaves – estima-se que eles possuam pelo menos um exemplar de cada modelo de avião produzido nos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial.
No enorme deserto do Arizona, aeronaves que bombardearam cidades e mataram inimigos agora repousam em silêncio. Os poderosos Hércules estão acorrentados, para evitar um vôo indesejável, em uma tempestade do deserto americano.
O ar seco do Arizona, no entanto, é um remédio contra a corrosão. E o revestimento branco que dá um tom pálido aos grandalhões reflete o calor do deserto e evita o desgaste das peças.
Sobreviventes da Segunda Guerra
O centro de manutenção e regeneração de aeronaves dos Estados Unidos foi criado para guardar os aviões que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Depois vieram novos confrontos, novas tecnologias e mais aposentados. Mas não se engane: os fantasmas do deserto podem voltar aos céus a qualquer momento.
Cara de tubarão e bico de metralhadora - o A-10 tem mais de 30 anos de história e ainda é um feroz combatente. Assim que receber novas asas, ele volta para o Iraque.
Earl Wade, combatente na primeira guerra do Golfo, é o chefe da manutenção. "O A-10 é como uma armadura de titânio em volta do piloto. Se alguém atinge os sistemas de controle, por exemplo, ele pode operar em modo manual e voltar em segurança”, explica.
Depois de 30 anos de operações, o caça da força aérea dos Estados Unidos se prepara agora para sua última missão, só que dessa vez não vai ter piloto dentro. Em um vôo comandado por controle remoto, pela costa americana, o F-4 será atingido por um míssil, exatamente como se estivesse em uma guerra.
"Na missão final", explica um engenheiro, "eles viram alvo móvel do treinamento dos pilotos". O F-14 foi a sensação dos anos 80 e agora está marcado para morrer. O "D" pichado na fuselagem do supersônico significa que ele está sendo destruído.
O Pentágono mandou transformar os F-14 em sucata, porque, apesar de aposentado pela Marinha americana, ele é uma arma usada até hoje pelo Irã.
C-5 está sendo depenado
Para chegar no alto de um gigantesco C-5, só com equipamentos de segurança e elevador. O cargueiro é o maior das Forças Armadas americanas: pesa 170 toneladas. Ele está sendo literalmente depenado. Um assento do banco co-piloto estava no chão. Os botões estão sendo retirados pouco a pouco - já não sobra quase nada. Um mecânico retira o tubo que servia para abastecer o avião durante o vôo.
"A peça vai para outra base", conta ele, "e está em ótimo estado". Se o deserto é o fim da linha para os aposentados, é a vitrine dos sobreviventes. Generais de países aliados dos Estados Unidos costumam andar pelo lugar à procura de equipamentos em boas condições. Mas é claro que o governo americano só autoriza a venda de alguns aviões e depende muito do comprador.
fonte/Gizmodo/ HypeScience / BBC / G1 /foto//Google Maps / G1
Comentários