MÉDICOS SEM FRONTEIRAS DENUNCIA QUE 5 AVIÕES NÃO CONSEGUIRTAM ATERRISSAR NO HAITI
A ONG Médicos Sem Fronteiras, que está atendendo e operando milhares de feridos pelo terremoto no Haiti, denunciou hoje que cinco de seus aviões, que transportavam ajuda considerada "vital", não puderam aterrissar em Porto Príncipe e foram desviados a Santo Domingo.
"Tentamos por intermédio de todos os canais possíveis, os Estados Unidos (cujos soldados controlam o aeroporto da capital haitiana), a ONU e as autoridades haitianas, que permitissem a aterrissagem desses cinco aviões, mas foram desviados para Santo Domingo", disse o coordenador de emergências da MSF no Haiti, Benoit Leduc.
Em entrevista coletiva telefônica, Leduc afirmou que este fato "atrasou em pelo menos 48 horas" a chegada de material vital para os feridos que se amontoam nas ruas de Porto Príncipe e nas estruturas montadas pela MSF.
Dois dos aviões transportavam novas equipes da MSF para o Haiti, e os outros três transportavam material cirúrgico, remédios e outros equipamentos, como um hospital.
"Os dois últimos aviões foram desviados ontem sobre o aeroporto de Porto Príncipe, apesar de termos recebido garantias que poderiam aterrissar", assinalou Leduc.
O coordenador assinalou que o pessoal da MSF não consegue atender e operar os inúmeros feridos.
"Há muitas amputações, muitas operações cirúrgicas e nos faltam meios e remédios essenciais", assinalou.
Desde o terremoto do dia 12 de janeiro até o momento, a MSF já atendeu 3 mil pessoas e superou as 500 cirurgias, algumas delas em plena rua.
Segundo observam nas ruas, Leduc disse que "não estão realizando ações de distribuição", e o povo segue desesperado em meio as crescentes pilhagens e violência.
fonte/EFE/G1
"Tentamos por intermédio de todos os canais possíveis, os Estados Unidos (cujos soldados controlam o aeroporto da capital haitiana), a ONU e as autoridades haitianas, que permitissem a aterrissagem desses cinco aviões, mas foram desviados para Santo Domingo", disse o coordenador de emergências da MSF no Haiti, Benoit Leduc.
Em entrevista coletiva telefônica, Leduc afirmou que este fato "atrasou em pelo menos 48 horas" a chegada de material vital para os feridos que se amontoam nas ruas de Porto Príncipe e nas estruturas montadas pela MSF.
Dois dos aviões transportavam novas equipes da MSF para o Haiti, e os outros três transportavam material cirúrgico, remédios e outros equipamentos, como um hospital.
"Os dois últimos aviões foram desviados ontem sobre o aeroporto de Porto Príncipe, apesar de termos recebido garantias que poderiam aterrissar", assinalou Leduc.
O coordenador assinalou que o pessoal da MSF não consegue atender e operar os inúmeros feridos.
"Há muitas amputações, muitas operações cirúrgicas e nos faltam meios e remédios essenciais", assinalou.
Desde o terremoto do dia 12 de janeiro até o momento, a MSF já atendeu 3 mil pessoas e superou as 500 cirurgias, algumas delas em plena rua.
Segundo observam nas ruas, Leduc disse que "não estão realizando ações de distribuição", e o povo segue desesperado em meio as crescentes pilhagens e violência.
fonte/EFE/G1
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