LADRÕES ASSALTAM TESOURARIA DA GOL DENTRO DO AEROPORTO DE CONGONHAS

Dois homens, vestindo terno, óculos escuros e chapéus de palha, assaltaram a tesouraria da empresa aérea Gol no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, depois de render três funcionárias. As câmeras da Infraero não gravaram o assalto, que aconteceu dentro da empresa, por volta das 13h30m desta segunda-feira.
As funcionárias contaram à polícia que trabalhavam no setor administrativo quando foram rendidas por dois homens armados. Uma delas disse que, minutos antes do crime, os acusados abriram a sala onde ela estava, procurando por duas mulheres. Depois, voltaram, sacaram as armas e anunciaram o assalto.
Duas funcionárias que chegaram na sala no momento do roubo também foram rendidas. Elas foram amarradas pelos bandidos e tiveram as bocas tapadas com fita vermelha.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os bandidos roubaram R$ 66.307,77 da empresa e fugiram. Um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso.
Este é o primeiro assalto a uma empresa aérea que se tem notícia dentro do aeroporto. O crime mais comum em Congonhas é o furto de passageiros. Na semana passada, quatro estrangeiros - três peruanos e um argentino - foram presos e acusados de furtar bagagens. As câmeras da Infraero registraram a ação dos bandidos. Um deles saltou de um carro e pediu informações para a vítima, para distraí-la. Quando o passageiro se descuidou, outro dos bandidos pegou a maleta com o laptop dele e entrou no carro. A vítima só percebeu o crime um minuto depois.
Este tipo de furto, aproveitando a distração do passageiro, ocorre também no aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O produto mais roubado é o laptop. Na semana passada um peruano foi preso quando tentava roubar uma mala com o equipamento de um passageiro. Em Guarulhos, os criminosos costumam agir na calçada, do lado de fora do aeroporto, quando os passageiros se distraem. A área deve ser policiada pela Polícia Militar, mas os passageiros reclamam da falta de segurança.
- Os vigilantes se preocuparam muito em me mandar fumar do outro lado da calçada. Acho que tinha que colocar polícia na calçada, na hora de maior movimento e ficar vigiando mesmo - disse o comerciário Ronaldo Oliveira Santos.

fonte/OGlobo

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