ACIDENTE COMHELICÓPTERO MATA DOIS PILOTOS DA FORÇA AÉREA BOLIVIANA

Foto do helicóptero envolvido no acidente

Dois pilotos da Força Aérea Boliviana (FAB) morreram ontem (3) de manhã, quando a o Lama helicóptero Aerospatiale/Helibras HB 315B Lama, prefixo FAB-730, caiu no morro Challviri, entre Sucre e a cidade mineira de San Cristobal, na região de Potosí, na Bolívia.

Segundo o relatório de El Potosí, os mortos são o coronel reformado Carlos Ismael Echalar Cardona e o suboficial técnico Saúl Calle Crispín.

Não é possível estabelecer se o helicóptero estava carregando as outras pessoas, embora algumas versões informam que transportava dois outros passageiros.

O helicóptero partiu cerca de 09:00 (hora local) de Sucre e tinha que chegar ao destino às 12h00. Assim que o horário não foi cumprido, a FAB imediatamente ativou seus serviços de busca.

O helicóptero foi fabricado entre 1974 e 1975 no Brasil. O modelo foi retirado de circulação em 1990.

O Estado adquiriu, em 1985, um lote dessas aeronaves, mas há dez anos a Aerospace/Helibras, empresa que os produziu, pediu à Força Aérea para deixá-los usar.

O perito militar Samuel Montano explicou que esse pedido se deu devido a empresa ter parado de produzir peças de reposição para esse modelo e para os helicópteros Alouette.

O helicóptero Lama é considerado uma aeronave de ligação, ou seja, é útil para transportar até quatro pessoas em distâncias relativamente curtas.

Sua desvantagem é que ele tem um motor muito barulhento. Em espaços abertos, como o planalto, ouvesse o ruído a cerca de 22 quilômetros de distância.

Essa aeronave foi utilizada em 17 de Outubro de 2003 por Gonzalo Sánchez de Lozada, sua esposa e os ministros Javier Torres Goitia, Carlos Sánchez Berzaín, José Guillermo Justiniano e Yerko Kukoc, para escapar da fúria popular.

Os fugitivos embarcaram no helicóptero no Colegio Militar do Exército e na Academia Nacional de Polícia para chegar ao aeroporto militar de El Alto, de onde voaram para Santa Cruz.

Em dezembro de 2003, o Lama foi usado para resgatar as vítimas do colapso da antiga ponte Gumucio Alfonso Reyes, na nova estrada entre Cochabamba e Santa Cruz sobre o rio Chapare, cuja inundação varreu a velha estrutura provocado a morte de mais de 50 pessoas.

Em 27 de fevereiro de 2006, teve que fazer um pouso não programado por precaução e foi levado para manutenção, perto da cidade de Santivanez, em Cochabamba, quando transportava o vice-president Álvaro García Linera de Oruro para a capital do vale.

fonte/La Presa /foto/ ASN

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