SINDICATO VAI INVESTIGAR CAUSA DE ACIDENTE QUE MUTILOU FUNCIONÁRIO DA INFRAERO EM BELO HORIZONTE
O acidente que provocou a mutilação de um funcionário da Infraero (estatal que administra os aeroportos) no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, será investigado paralelamente por um perito do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) afirmou nesta quarta-feira (30) Francisco Lemos, presidente da entidade.
O fiscal de pátio Willian José Cordeiro, 46, teve a mão direita decepada pela hélice do monomotor Cherokee PA 28, prefixo PT- DZR, quando auxiliava o piloto da aeronave a estacioná-la na noite desta terça-feira (29). Além da mutilação, ele sofreu ferimentos na região torácica, no antebraço direito e em uma das pernas. O avião havia saído do aeroporto Carlos Prates, localizado na região noroeste de Belo Horizonte e era ocupado também por um copiloto.
Segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, o quadro clínico do fiscal é grave, porém, estável.
Acompanhado de um advogado da entidade, Francisco Lemos disse à reportagem do UOL Notícias que irá inspecionar o local do acidente e se reunirá com a direção do aeroporto.
De acordo com Lemos, além dele, um engenheiro de segurança do trabalho do sindicato vai inspecionar o local até o fim desta semana. Apesar de afirmar que ainda é cedo para apontar as possíveis causas do acidente, o presidente do sindicato não eximiu a Infraero de culpa.
"A Infraero disse que vai assumir todas as despesas médicas que ele terá neste momento. No entanto, logicamente ela (Infraero) será responsabilizada pelo acidente porque o trabalhador estava cumprindo uma ordem determinada a ele. Caso seja necessário responsabilizar a empresa na Justiça, nós não hesitaremos em fazer isso", disse.
Lemos afirmou que o acidente ocorreu próximo ao término do turno de trabalho do fiscal. "Nós vamos ter o nosso próprio laudo. Vamos verificar também a luminosidade do local do trabalho, uma vez que o acidente ocorreu à noite e próximo do fim do turno dele. Portanto, tudo será levado em conta durante a investigação", afirmou. O presidente ressaltou não ter relato de acidentes semelhantes em aeroportos de Minas Gerais.
A Infraero informou que o acidente será investigado por peritos da Anac (Agência Nacional de Avião Civil) e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Ainda conforme o órgão, as condições de manutenção e documentação do monomotor estavam em dia. A assessoria de imprensa da estatal ainda declarou que a empresa somente se pronunciará sobre ação judicial em caso de notificação.
fonte/UOLNotícias
O fiscal de pátio Willian José Cordeiro, 46, teve a mão direita decepada pela hélice do monomotor Cherokee PA 28, prefixo PT- DZR, quando auxiliava o piloto da aeronave a estacioná-la na noite desta terça-feira (29). Além da mutilação, ele sofreu ferimentos na região torácica, no antebraço direito e em uma das pernas. O avião havia saído do aeroporto Carlos Prates, localizado na região noroeste de Belo Horizonte e era ocupado também por um copiloto.
Segundo a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, o quadro clínico do fiscal é grave, porém, estável.
Acompanhado de um advogado da entidade, Francisco Lemos disse à reportagem do UOL Notícias que irá inspecionar o local do acidente e se reunirá com a direção do aeroporto.
De acordo com Lemos, além dele, um engenheiro de segurança do trabalho do sindicato vai inspecionar o local até o fim desta semana. Apesar de afirmar que ainda é cedo para apontar as possíveis causas do acidente, o presidente do sindicato não eximiu a Infraero de culpa.
"A Infraero disse que vai assumir todas as despesas médicas que ele terá neste momento. No entanto, logicamente ela (Infraero) será responsabilizada pelo acidente porque o trabalhador estava cumprindo uma ordem determinada a ele. Caso seja necessário responsabilizar a empresa na Justiça, nós não hesitaremos em fazer isso", disse.
Lemos afirmou que o acidente ocorreu próximo ao término do turno de trabalho do fiscal. "Nós vamos ter o nosso próprio laudo. Vamos verificar também a luminosidade do local do trabalho, uma vez que o acidente ocorreu à noite e próximo do fim do turno dele. Portanto, tudo será levado em conta durante a investigação", afirmou. O presidente ressaltou não ter relato de acidentes semelhantes em aeroportos de Minas Gerais.
A Infraero informou que o acidente será investigado por peritos da Anac (Agência Nacional de Avião Civil) e do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Ainda conforme o órgão, as condições de manutenção e documentação do monomotor estavam em dia. A assessoria de imprensa da estatal ainda declarou que a empresa somente se pronunciará sobre ação judicial em caso de notificação.
fonte/UOLNotícias
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