EMBRAER COMEMORA 40 ANOS
A Embraer celebrou ontem quatro décadas de existência. Ao longo desse período, a Empresa projetou mais de 20 modelos diferentes de aeronaves para os mercados de aviação comercial e executiva e o segmento de defesa. Desde o projeto IPD 6504 do então Centro Técnico de Aeronáutica (CTA), hoje Diretoria de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que deu origem ao pioneiro Bandeirante, até a recente e ambiciosa parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) para desenvolvimento do cargueiro e reabastecedor KC-390, a Embraer entregou cerca de 5 mil aviões para 88 países em cinco continentes. Hoje, a Empresa é reconhecida mundialmente pela excelência dos produtos projetados, flexibilidade da cadeia produtiva e alta qualidade dos serviços prestados.
Criada Criada em 19 de agosto de 1969, pelo Decreto-Lei nº 770, a Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. era uma Companhia de capital misto e controle estatal. O propósito da sua criação era instituir uma empresa capaz de transformar ciência e tecnologia, desenvolvidos pelo CTA e pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em engenharia e capacidade industrial.
“A Embraer é fruto de um ambicioso projeto de longo prazo do Governo Brasileiro, vislumbrado pelo Marechal Casimiro Montenegro na década de 1940 e continuado por milhares de pessoas que trabalharam e se empenharam para que chegássemos ao dia de hoje”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer. O início das atividades da Embraer foi marcado pela produção do turboélice Bandeirante (EMB 110), da aeronave agrícola Ipanema (EMB 200) e do planador de alto desempenho Urupema (EMB 400), além da fabricação do jato de treinamento avançado e ataque ao solo Xavante (EMB 326), sob licença da empresa italiana Aermacchi. No ano em que o homem pisava na Lua pela primeira vez, a Embraer dava os primeiros passos para se estabelecer como uma Empresa aeronáutica mundialmente competitiva.
Na década de 1970, vieram as primeiras entregas e o desenvolvimento de novos produtos, como a aeronave executiva Xingu (EMB 121), o avião de treinamento militar Tucano (EMB 312) e o turboélice com 30 assentos Brasilia (EMB 120), bem como o programa do jato AMX, em cooperação com as empresas italianas Aeritalia (hoje Alenia) e Aermacchi, que permitiu à Empresa galgar um novo patamar tecnológico e industrial. Durante a prolongada crise financeira no início dos anos da década de 1990, a Embraer reduziu consideravelmente o seu quadro de empregados, retardou o desenvolvimento do jato regional ERJ 145 e cancelou o projeto do CBA 123 Vector. Após um longo e desgastante processo e diante das inúmeras dificuldades enfrentadas, a Empresa foi privatizada em 7 de dezembro de 1994. A partir de 1995, uma profunda transformação cultural e empresarial culminou com a recuperação e retomada do crescimento, impulsionada pelo projeto do ERJ 145. A entrada em operação da nova família EMBRAER 170/190 de jatos comerciais – os E-Jets, com capacidade de 70 a 122 assentos, em 2004, consolidou a posição da Embraer de líder nesse mercado e, aliada à expansão das atividades relacionadas a serviços aeronáuticos, estabeleceu bases sólidas para o crescimento da Empresa. Em 2005, o Ipanema atingiu a marca de mil aeronaves entregues e passou a ser produzido na versão a álcool.
Na virada do século, o lançamento de novos produtos para o segmento de defesa e a entrada no mercado de jatos executivos possibilitaram a expansão da atuação da Embraer, ampliando receitas e diversificando mercados.
Em 2001, a Embraer entregou o primeiro jato executivo Legacy 600, da categoria super midsize. Confirmando o compromisso de se tornar uma das principais fabricantes neste segmento, a Empresa lançou nos anos seguintes o Phenom 100, o Phenom 300, o Legacy 450, o Legacy 500 e o Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize e ultra-large, respectivamente, constituindo um completo e moderno portfólio de aeronaves.
No segmento de defesa, a aeronave de treinamento avançado e ataque leve Super Tucano, em operação nas Forças Aéreas Brasileira e Colombiana, foi encomendada também pelo Chile, Equador e República Dominicana, atingindo a marca de 169 unidades vendidas, e os sistemas de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – ISR) da Embraer entraram em operação no Brasil, México e Grécia.
FONTE: Embraer
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