ESTE HOMEM FOI BANIDO PARA SEMPRE DA DELTA AIRLINES POR PAQUERAR NO AVIÃO




Conversar com estranhos enquanto se viaja pode ser até emocionante, mas em pleno século 21 não poderia haver uma frase pior para puxar assunto do que “já imaginou o que aconteceria se alguém conseguisse entrar em um avião com algo que não deveria?” Esse americano disse exatamente isso.

Na última sexta-feira, após um dia de atrasos e cinco uísques com coca-cola, Brya Sisco embarcou em um voo da Delta Airlines saindo de Dallas para Atlanta às 9:45h. Sisco, de 40 anos, disse ao jornal Commercial Appeal, de Memphis, que decidiu sentar-se em uma cadeira aleatória. Quando Danielle Valimont, 23 anos, acabou por sentar-se ao lado dele, o recém-divorciado Sisco decidiu paquerá-la, oferecendo chocolate e dizendo que era um arquiteto e Marechal-do-Ar. Quando a comissária de bordo apareceu e disse a ele que a cadeira pertencia a outro passageiro, Sisco disse que ele e a moça eram recém-casados. Ah, os uísques eram duplos.
“Estávamos só conversando, dividindo M&Ms, comendo chocolate, curtindo o momento”, ele disse.”Eu inventei algumas verdades sobre mim mesmo… achei que estávamos nos dando bem.”
Valimont conta uma história um pouquinho diferente, dizendo em seu blog que Sisco estava “atrapalhado” quando sentou e que após alguns minutos, enviou um SMS dizendo “Estou sentada ao lado de um cara doido”. As coisas só ficaram mais românticas a partir daí.
“Já imaginou o que aconteceria se alguém conseguisse entrar em um avião com algo que não deveria?” ele disse. Meu coração parou… “Tenho certeza de que é possível”, respondi. “É sim…”, ele disse.
Ele abriu sua bolsa, tirou um objeto de metal prateado parecido com um maçarico e colocou perto da minha perna. Ele apertou um botão e uma chama azul de uns 10 cm saiu da ponta… eu agi como se não nada demais, embora meu coração agora estivesse acelerado.
“Maneiro — o que mais você tem?”, eu disse. Ele abriu a bolsa novamente e tirou de lá outro objeto, que se parecia com o conector de um fone de ouvido e me disse que era uma espécie de taser e poderia causar paralisia temporária…
E quando a garota apontou o cilindro que Sisco estava segurando e que disse se tratar de projetos arquitetônicos, “ele disse que era uma cápsula com um gas tão forte que poderia fazer todos no avião desmaiar.” Quando ela disse que não acreditava e ameaçou abrir o cilindro, ele se alterou e me disse para não fazê-lo.

Então Valimont, agora crente de que estava sentada ao lado de uma versão texana e musculosa de um homem-bomba, fingiu estar calma. Manteve Sisco falando, então deu uma desculpa para ir ao banheiro. De lá, enviou uma mensagem de texto para os comissários de bordo: “se o cara na 20D for um militar, ignorem esta mensagem. Ele tem um maçarico, ele o acendeu e me mostrou. E ele disse que seu cilindro está cheio de um gás que fará todos no avião desmaiarem se algo acontecer. Ele também tem um objeto e diz ser um taser. Eu vou me sentar. Façam o que devem fazer.”

Os comissários de bordo fizeram o que deveriam fazer — disseram ao piloto para desviar a rota até Memphis para um pouso de emergência, chamaram a polícia, que entrou a bordo em trajes de paramédicos, e levaram Sisco, que não percebeu o que estava acontecendo até pisar em terra firme — onde foi preso.

Sisco passou quatro dias no xadrez, e foi revistado duas vezes. Ele foi banido para sempre da Delta Airlines, e recuperou um pouco do bom senso que havia perdido em Dallas. “Foi muito idiota da minha parte. Eu sou mesmo um imbecil.”

fonte/Jalopinick

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