NANOSATC-BR1 COMPLETA 59 DIAS EM ÓRBITA


Divulgação
O NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico (pouco mais de um quilo) e o primeiro cubesat desenvolvido no País
 
O primeiro CubeSat brasileiro, o NanosatC-Br1, completa 59 dias em órbita, nesta segunda-feira, 18. Segundo técnicos envolvidos no projeto, na semana passada o nanossatélite apresentou falhas em uma das duas formas de transmissão de dados, problema que foi identificado e restabelecido.
A partir desta semana, os dados coletados pelas estações de Santa Maria (RS) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (ITA), em São José dos Campos (SP), serão exportados para um banco de dados no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aos quais os responsáveis pelos experimentos terão acesso via área restrita do site do projeto, por meio de senha, para fazer transferência dos arquivos de seus interesses.

A primeira falha apresentada foi detectada no último dia 2. Verificou-se que a memória flash de bordo aparentemente não realizava sua lógica de esvaziamento por software ficando saturada. De acordo com os técnicos, este comportamento já havia sido notado, mas como não afetava os dados das cargas úteis enviados não havia sido tratado na operação.
No dia 9, após alguns procedimentos, a falha foi sanada e a memória flash voltou a operação como programada, sendo que dois dias depois todo o problema estava resolvido. Até hoje, o NanosatC-Br1 já deu mais de 1.600 voltas ao redor do planeta, continuando a ser monitorado por vários rádio amadores em diversos países.
Sobre o equipamento
O NanosatC-Br1 é um pequeno satélite científico (pouco mais de um quilo) e o primeiro cubesat desenvolvido no País, produzido em parceria do CRS, do Inpe e da UFSM. Também esteve envolvida na sua preparação a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e as empresas Emsisti, Innovative Solution in Space (ISS), empresa holandesa fornecedora da plataforma do cubesat, e a brasileira Lunus Aeroespacial.
O NanosatC-Br1 comporta dois instrumentos científicos, sendo um magnetômetro e  um detector de partículas de precipitação, para o monitoramento em tempo real do geoespaço, visando com isso o estudo da precipitação de partículas e de distúrbios na magnetosfera sobre o território nacional para a determinação de seus efeitos em regiões como a da Anomalia Magnética no Atlântico Sul (Sama, sigla em inglês) e do setor brasileiro do eletrojato equatorial.

fonte/OPovo

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